Será o JAM Lisbon o exemplo mais inovador de sustentabilidade hoteleira em Lisboa?
Este é o primeiro hotel de construção passiva em Lisboa, que combina sustentabilidade, arte e inovação culinária para uma estadia consciente e única. Localizado na
Abriu em Campo de Ourique, Lisboa, um estúdio de tatuagens onde tudo feito para evitar o desperdício. Letícia Heger, a fundadora, recebeu a Peggada para uma visita e, claro, uma tatuagem.
De agulha em riste, Letícia desvia o olhar quando do fundo da loja se ouve uma voz. “Têm plantas para venda?”.
Não têm, mas certamente não será a última vez que vai responder a esta questão. É que não só deu o nome de Jardim ao seu estúdio de tatuagens, como o encheu de plantas para criar o habitat onde se sentem casa.
Letícia é vegan e há muitos anos que vive uma dia a dia com o mínimo de desperdício. Depois de alguns anos a trabalhar em estúdios partilhados, no dia de abrir o seu sabia que tinha que ser um espelho do seu estilo de vida. É por isso que no Jardim todos os materiais são de origem vegetal e todo o processo é pensado para evitar o desperdício.
Se era mais fácil comprar tudo novo e fazer o que tantos outros fazem? Era, mas não tinha a mesma piada. Nem essa é a essência de Letícia e, por consequência, do seu espaço.
Grande parte do que encontram no interior daquele cantinho de Campo de Ourique é encontrado na rua ou comprado em segunda mão. “Os vasos para as plantas, os quadros das paredes, os bancos, as cadeiras, tudo encontrado na rua, deixado no lixo por quem já não queria”, conta Letícia à Peggada.
Quanto ao material, fez as suas pesquisas, testou muita coisa, até chegar ao que apresenta agora a cada pessoa que lá vai tatuar: tintas, cremes e desinfetantes vegan, e utensílios feitos de produtos reciclados ou biodegradáveis. As luvas e os resguardos são feitos de amido de milho e os copos para colocar as tintas são feitos de trigo e, por isso, compostável. Até o utensílio que serve de base à agulha é biodegradável.
Como normalmente é preciso tirar os pelos da zona a depilar, Letícia aconselha o cliente a fazer isso em casa ou a trazer a sua lâmina para o estúdio. Em alternativa, tem uma sua no estúdio, na qual é preciso apenas mudar o lâmina.
“Durante muito tempo, por saber que o meu trabalho incluia muitos descartáveis, tentava compensar isso na minha vida pessoal. Comecei a sofrer de ecoansiedade e agora equilibro-me muito melhor sabendo que o meu trabalho já é feito sem tanto desperdício”, salienta a artista.
Este é o primeiro hotel de construção passiva em Lisboa, que combina sustentabilidade, arte e inovação culinária para uma estadia consciente e única. Localizado na
A exposição subaquática resulta de uma parceria entre a EDP e o artista Vhils e pode ser vista até 15 abril, em Lisboa. “EDP Art
Numa parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o objetivo é a plantação de 480 árvores no dia 28 de janeiro, na Avenida Santo Condestável.
Este artigo promove uma ação que incentiva à diminuição de geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização.
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