
Vamos plantar árvores na Bienal de Lisboa
Numa parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o objetivo é a plantação de 480 árvores no dia 28 de janeiro, na Avenida Santo Condestável.
A exposição subaquática resulta de uma parceria entre a EDP e o artista Vhils e pode ser vista até 15 abril, em Lisboa.
“EDP Art Reef” é o nome da exposição criada por Vhils a partir de antigas centrais termoelétricas desativadas pela EDP, patrocinadora oficial do projeto artístico. Esta é a primeira exposição subaquática do território marítimo português e tem como objetivo criar um novo recife de coral e sensibilizar para a defesa dos oceanos.
As peças ganharão uma nova vida ao largo da costa de Albufeira, a cerca de 12 metros de profundidade.
O projeto artístico foi desenvolvido ao longo de três anos pelo Vhils Studio e mais de 200 pessoas de várias equipas para promover um ambiente favorável ao crescimento de recifes de coral e ao aparecimento de fauna e flora marítimas. O processo envolveu a visita às centrais desmanteladas, a escolha dos materiais, a criação do conceito criativo e a sua intervenção artística.
Uma vez submersas, as obras irão funcionar como verdadeiros viveiros subaquáticos para todas as espécies e só serão acessíveis através da prática de mergulho qualificado.
De acordo com o estudo realizado por autoridades competentes, não se prevê que a instalação das estruturas tenha impacto nas espécies ou habitats em questão, uma vez que a área de ocupação das estruturas é consideravelmente reduzida. Além disso, “por recomendação de biólogos marinhos que dão apoio técnico ao projeto, todas as peças foram pensadas de forma a permitir a passagem da fauna local, e serão implantados corais vivos resgatados e conservados em cativeiro na base das mesmas. Este local será monitorizado ao longo dos próximos anos, estando disponível para o estudo científico e ambiental, para além das suas vertentes culturais e de consciencialização”, refere a EDP.
O EDP Art Reef surge no âmbito do compromisso da empresa de ser 100% verde até 2030 e de deixar de produzir energia a partir de combustíveis fósseis.
Em exposição estão apenas as peças “Periscópio” (moinho de carvão) e “Carcer” (depósito de água para sistemas de refrigeração) e fotografias de todo o processo, mas ao todo serão 13 esculturas submersas, 5 em betão e 8 em ferro. O espaço de exibição está aberto 24 horas e o acesso é livre e gratuito.
“A ideia de submergir instalações compostas por peças de centrais termoelétricas desmanteladas no oceano carrega um forte peso metafórico, tanto no que diz respeito à consciencialização sobre a necessidade do uso responsável de recursos, como no sublinhar de questões ambientais que necessitam de respostas urgentes, e que advêm da atividade humana no planeta. O objetivo deste projeto é o de potenciar o desenvolvimento de formas inovadoras que levem à criação de sistemas que estabelecem uma relação de harmonia com a natureza. A transformação destes materiais num ecossistema propício ao crescimento de recifes de coral e ao acolhimento de várias formas de fauna e flora marítima é um exemplo desta abordagem, e espero que este seja o primeiro de muitos passos rumo a um futuro cada vez mais consciente e sustentável”, afirma Vhils.
O projeto foi desenvolvido com o apoio de várias entidades tais como o Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, Marina de Albufeira, Turismo de Portugal e as Câmaras Municipais de Albufeira e Lisboa, e validado pela Direção Geral de Recursos Naturais e pela Agência Portuguesa do Ambiente, entre outras entidades competentes. A submersão das obras é licenciada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e pela Autoridade Marítima Nacional.
Numa parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o objetivo é a plantação de 480 árvores no dia 28 de janeiro, na Avenida Santo Condestável.
As peças expostas são feitas com materiais desperdiçados, mas também beatas e até lixo associado à pandemia, como máscaras e testes. Bordalo II apresenta “Evilution”,
Os artistas vão pintar a sustentabilidade. No final, as obras vão ser leiloadas e o dinheiro reverte para a reflorestação de baldios e um projeto
Este artigo aborda uma ação que promove a conservação e o uso de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Este ODS visa prevenir e diminuir a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres.