Plant a Coral. Sabias que podes adotar um coral e apoiar a sua investigação?
Criado pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, o projeto Plant a Coral visa resgatar os espécimes capturados acidentalmente em redes de
O plástico transportado pelas correntes oceânicas acumula-se, dando aos organismos a oportunidade de sobreviver e procriar em mar aberto durante anos.
A Grande Mancha de Lixo do Pacífico está a alimentar um ecossistema próprio devido ao plástico que ali flutua há anos. Os cientistas encontraram dezenas de criaturas costeiras (como pequenos caranguejos e anémonas) a milhares de quilómetros do seu local habitual.
No âmbito de um estudo publicado na revista Nature Ecology & Evolution (“Extent and reproduction of coastal species on plastic debris in the North Pacific Subtropical Gyre”), uma equipa de investigadores examinou 105 artigos de plástico, recolhidos com a ajuda da organização sem fins lucrativos The Ocean Cleanup.
No total foram identificados 484 organismos invertebrados marinhos nos detritos, correspondendo a 46 espécies diferentes — 80% das quais são encontradas normalmente em habitats costeiros.
Apesar das descobertas, falta ainda perceber de que forma as criaturas chegaram ao oceano aberto — podem vir agarradas a plásticos junto à costa ou colonizaram novos objetos já em mar aberto — e como sobrevivem e interagem com as comunidades do mar aberto. É provável que exista competição pelo espaço e por recursos alimentares e predação entre as duas comunidades (nativa e não nativa).
Além disso, o impacto da introdução de novas espécies em áreas remotas do oceano ainda não são totalmente conhecidas. As pequenas criaturas examinadas são, muitas vezes, alimento de espécies maiores, por isso estas descobertas têm possíveis consequências para todos os tipos de animais mais acima na cadeia alimentar, como as tartarugas, os peixes e os mamíferos marinhos.
Outro estudo desenvolvido por investigadores da Universidade de Georgetown (EUA) e publicado na revista PLoS Biology (“High concentrations of floating neustonic life in the plastic-rich North Pacific Garbage Patch”) também mostrou que a poluição plástica está a permitir criar novos ecossistemas flutuantes de espécies que geralmente não conseguem sobreviver no oceano, como velas do mar ou caracóis marinhos.
Os investigadores da Universidade de Georgetown concluíram que as correntes que promovem o acumular de lixo têm um papel fundamental no desenvolvimento destes organismos, permitindo que se alimentem e reproduzam.
A Grande Mancha de Lixo do Pacífico, localizada no meio do maior vórtice aquático do mundo (Giro do Pacífico Norte) e formado por quatro correntes oceânicas, contém mais de 1,8 mil milhões de fragmentos de plástico (o equivalente a três vezes o tamanho de França) e a tendência é para continuar a crescer de forma exponencial.
Criado pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, o projeto Plant a Coral visa resgatar os espécimes capturados acidentalmente em redes de
O santuário permitirá conservar a população residente de mais de 200 cachalotes ao largo da ilha caribenha Dominica e sequestrar carbono no fundo do oceano.
Os objetos foram recolhidos em Sesimbra durante a maior limpeza subaquática do mundo e têm um custo simbólico, que corresponde ao tempo que levariam a
Este artigo aborda uma ação que promove a conservação e o uso de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Este ODS visa prevenir e diminuir a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres.
Para estar a par de tudo o que acontece na área da sustentabilidade, consumo responsável e impacto social.