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Depois de dois anos de testes, a Lego conclui que o novo material feito a partir de garrafas recicladas é mais poluente.
Em 2021, a Lego anunciou que estava a desenvolver peças feitas de garrafas de plástico recicladas (PET) para reduzir a sua pegada carbónica. Após mais de 2 anos de testes, a empresa anunciou que teve de abandonar o projeto, uma vez que o material não reduzia as emissões de dióxido de carbono (CO2).
O objetivo era desenvolver uma alternativa ao ABS (acrilonitrilo-butadieno-estireno) à base de petróleo, atualmente utilizado em cerca de 80% das 100 mil milhões de peças que fabrica anualmente. O seu fabrico é responsável por um terço das 1,2 milhões de toneladas emitidas por ano.
No entanto, o material PET revelou-se um problema por consumir muita energia e não ser tão durável, seguro e aderente — não tinha poder de encaixe para montar e desmontar e os blocos partiam-se facilmente.
Por isso, era necessário investir em novos equipamentos, envolver novas etapas extra e adicionar ingredientes para atribuir a mesma consistência às peças, o que provocaria mais poluição do que o plástico à base de petróleo, segundo declarações de um porta-voz à CNN.
“O nível de perturbação na produção foi tal que teríamos de mudar tudo nas nossas fábricas. No final, a pegada de carbono seria maior. Foi dececionante”, admitiu Tim Brooks, responsável pelo departamento de sustentabilidade da Lego, ao Financial Times. “É como tentar fazer uma bicicleta de madeira em vez de aço.”
Niels Christiansen, CEO da empresa, afirma que foram testados “centenas e centenas de materiais. Simplesmente não é possível encontrar um material como aquele”.
Ainda assim, a empresa mantém o compromisso de utilizar apenas materiais sustentáveis nos seus produtos até 2032 (e não 2030, como inicialmente), continuando a trabalhar na incorporação de outros plásticos reciclados e plásticos feitos de fontes alternativas, como o e-metanol.
Já foram investidos mais de 1,2 mil milhões de dólares em iniciativas de sustentabilidade para transitar para materiais alternativos mais sustentáveis e reduzir as emissões de carbono em 37% até 2032 (em comparação a 2019).
A empresa comprometeu-se ainda a triplicar o investimento em sustentabilidade, no valor de 3 mil milhões de dólares por ano, até 2025. Niels Christiansen assegura que este investimento não afetará o preço dos produtos.
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