
Aquele Abraço. Dar as mãos para proteger os oceanos
Este é um evento simbólico, mas com muitas atividades com impacto real. Aquele Abraço convida as pessoas a unirem-se pela proteção dos oceanos, num dia
Em apenas 3 minutos, podes ouvir e identificar sons de peixes para ajudar os biólogos marinhos a monitorizar a recuperação dos recifes.
Os recifes de coral são lugares barulhentos. No entanto, os recifes danificados ou sobre-explorados tornam-se mais silenciosos devido à falta de vida marinha. Depois de colocarem hidrofones (microfones debaixo de água) em recifes de corais em todo o mundo, os cientistas concluíram que os sons dos animais que aí vivem podem ser a solução para revitalizar, ou mesmo criar, espaços marinhos como estes.
A investigação descobriu que, quando reproduzidos em altifalantes subaquáticos em habitats danificados, os sons da vida marinha podem ser usados para chamar novos cardumes para repovoar estas zonas.
Com meses de gravações em mãos — realizadas em 10 recifes de países como a Austrália, Indonésia, Filipinas, Estados Unidos, Panamá e Suécia —, os cientistas convidam agora o público a ouvir e ajudar a obter dados valiosos sobre a saúde destes recifes, através da plataforma Calling in our Corals.
Numa primeira fase, o projeto treina os participantes no reconhecimento dos sons dos peixes. Depois, os cidadãos podem dar o seu contributo identificando os sons de peixes em gravações de áudio de 30 segundos. Este projeto conta com a colaboração do Google Arts & Culture.
Origem das gravações
Em alguns locais, a equipa de investigadores colocou gravadores de som em áreas marinhas protegidas (onde não há pesca) e em áreas de pesca próximas para poderem comparar e ouvir os benefícios da sua proteção.
Noutros locais, compararam zonas que diminuíram devido à sobrepesca e à má qualidade da água com aquelas onde estão a recuperar ativamente os recifes de coral através de replantação de corais e reconstrução dos seus habitats.
Contribuições dos participantes e da inteligência artificial
O contributo dos participantes será enviado aos investigadores para que possam compreender se existem sinais de vida nas suas gravações. Depois, os cientistas poderão treinar modelos de inteligência artificial para ouvir automaticamente os sons dos peixes e criar reproduções sonoras que serão posteriormente instaladas no fundo do mar, em recifes despovoados ou em risco.
A iniciativa ajudará a monitorizar a saúde do ecossistema, localizar a pesca ilegal e acelerar a medição do sucesso de áreas marinhas protegidas e dos seus programas de recuperação
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