A economia social representa 2,7% do PIB em Portugal, sendo que a ação climática e as energias renováveis são os temas menos desenvolvidos.
Em Portugal, e segundo o INE, existem 72 mil entidades que fazem parte da chamada economia social.
A maioria das organizações sociais contribui para a proteção dos ecossistemas terrestres e biodiversidade (ODS 15 – 28,9%), cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11 – 25,1%), redução das desigualdades (ODS 10 – 18,8%) e educação de qualidade (ODS 4 – 16,3%). As atividades promovidas no âmbito da economia social representam 2,7% do PIB, 3% no valor acrescentado bruto da economia e 6,1% do emprego remunerado.
Já as energias renováveis e acessíveis e a ação climática não têm qualquer representação na economia social. Os restantes ODS distribuem-se da seguinte forma: erradicar a pobreza 3,7%; saúde de qualidade 3%; trabalho digno e crescimento económico 1,7%; indústria, inovação e infraestruturas 0,6%; produção e consumo sustentáveis 0,4%; igualdade de género 0,3%; paz, justiça e instituições eficazes 0,3%; erradicar a fome 0,2%; água potável e saneamento 0,2%; proteger a vida marinha 0,2%; parcerias para a implementação dos ODS 0,2%.
Estes números estão disponíveis na Base de Dados Social, o agregador estatístico criado pela Nova School of Business & Economics (Nova SBE) em 2020 com o objetivo de facultar informações completas e públicas sobre todas as organizações de impacto social e ambiental em Portugal de forma simples e intuitiva.
No total, há 18 026 organizações registadas na Base de Dados Social, que incluem cooperativas, associações mutualistas, misericórdias, fundações, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e associações com fins altruísticos da área recreativa, cultural, do desporto e do desenvolvimento local.
Destas organizações, 46,8 % atua na área dos serviços sociais, 34,6% nas atividades de recreio, 10,2% na educação e 2,6% nas atividades de proteção ambiental e de bem-estar animal.
As restantes áreas de atuação estão relacionadas com atividades de intervenção cívica, jurídica, política e internacional, religião, saúde, desenvolvimento comunitário e económico e habitação, organizações empresariais, profissionais e sindicatos, serviços profissionais, científicos e administrativos e intermediários de filantropia e promoção do voluntariado.
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Este artigo aborda uma ação que promove a proteção, restauração e uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gestão de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, secas e inundações, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade.
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