
Seis jovens portugueses processam Estados Europeus por inação climática
Este é o primeiro caso relacionado com alterações climáticas a ser apresentado no mais alto tribunal europeu. E é liderado por seis jovens portugueses. Catarina,
Paris também vai plantar árvores, instalar fontes, guarda-sóis e pulverizadores de água e adaptar os edifícios para enfrentar temperaturas que poderão chegar aos 50 ºC.
A cidade de Paris quer remover 40% do asfalto e repensar a sua arquitetura e a vegetação para combater o calor no futuro. Paris quer plantar 170 mil árvores até 2026 e eliminar lugares de estacionamento e transformá-los em zonas verdes até 2023.
Nos próximos anos, a capital francesa irá enfrentar picos de calor que podem chegar aos 50 ºC, assemelhando-se ao clima de Sevilha. O alerta foi dado pelo conselheiro para a transição ecológica do município Dan Lert, numa entrevista à agência de notícias EFE.
Segundo Lert, Paris está a viver uma “corrida contrarrelógio” contra a crise climática e as ondas de calor extremo são o principal desafio para a cidade. “A ideia é passar de uma cidade que é como um radiador, com um efeito de ilha de calor urbana, para uma cidade que seja um oásis”, explica o responsável.
As alterações previstas também incluem o melhoramento do isolamento interior dos edifícios residenciais, algo que tem sido travado por autorizações de preservação do património parisiense (intimamente ligado à estética dos edifícios).
O conselheiro apelou aos arquitetos que mudem todos os procedimentos e aceitem que a paisagem e os ritmos de Paris vão mudar para aproveitar as horas mais frescas e garantir a proteção de todos.
Além disso, os telhados deverão mudar pois, ao serem de zinco, absorvem muito calor, atingindo os 80 graus durante o verão. Algumas soluções passam por haver mais vegetação e pintar os telhados pretos com cores claras para concentrar menos calor, algo que já está a ser feito em alguns edifícios públicos, como bibliotecas.
“Uma pessoa idosa que vivesse debaixo de um telhado não isolado tinha quatro vezes mais probabilidades de morrer de calor”, ilustrou o responsável, com base em estudos sobre uma vaga de calor intenso em 2003.
Os parques deverão ser acessíveis durante a noite e as cidades deverão dar refúgio às pessoas sem abrigo para se poderem proteger do calor, tal como acontece com o frio do inverno.
França registou recordes históricos de temperaturas máximas este verão, altura em que começaram a ser implementadas novas fontes, guarda-sóis e pulverizadores de água. Estas medidas servem para tornar a cidade mais habitável e prepará-la para os Jogos Olímpicos, a decorrer no próximo ano.
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