Dia Mundial da Árvore. 8 programas de apoio à reflorestação
22/03/2023
O Dia Internacional das Árvores e das Florestas, que se celebra a 21 de março, foi implementado pelas Nações Unidas para assinalar a importância dos
O método de florestação acelera o seu crescimento e ajuda na resiliência das cidades às alterações climáticas.
Está a ser criada uma mini floresta no Parque Urbano do Casal Vistoso, no Areeiro, sendo já a terceira do género em Lisboa. A iniciativa parte da organização sem fins lucrativos Urbem em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. O processo
utilizado permite o desenvolvimento de florestas naturais em espaços pequenos
(como parques urbanos) de forma relativamente mais rápida que os métodos tradicionais de florestação. A primeira ação acontece no próximo fim-de-semana, nos dias 13, 14 e 15 de janeiro.
Baseada no método do botânico japonês Akira Miyawaki, esta técnica ajuda as cidades a serem mais resilientes às alterações climáticas através da plantação
densa de árvores, arbustos e ervas nativas e da criação de lagoas e prados de flores silvestres, que contribuem para a infiltração da água e para o fortalecimento da biodiversidade nos centros urbanos.
Depois da preparação do solo, que teve início em Dezembro, segue-se agora a plantação. Após esta etapa, sucede a fase de manutenção e monitorização, na qual se mapeiam todas as espécies plantadas e se inicia um acompanhamento da sua
sobrevivência. No espaço de três anos, estima-se que o ecossistema gerado será auto-sustentável e capaz de absorver mais carbono que uma floresta convencional. Em qualquer fase, a associação convida a comunidade a juntar-se e a envolver-se com a natureza.
Qualquer pessoa pode participar de forma gratuita e sem necessidade de inscrição (podendo juntar-se ao grupo da Urbem na plataforma Meetup), sendo apenas preciso levar luvas (de jardinagem ou cozinha) e calçado adequado e aparecer entre as 10-13h e as 14-17h.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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