Nesta Viagem pelo Clima, três equipas vão competir com o objetivo de percorrer o país da forma mais sustentável possível, gerando o maior impacto nas comunidades. As candidaturas estão abertas até 31 de março.
Depois do sucesso da 1ª edição, a iniciativa Viagem Pelo Clima está de volta com algumas novidades. Além da competição entre as equipas para ver quem consegue viajar da forma mais sustentável, estas terão ainda a missão de criar o maior impacto positivo nas comunidades. Os vencedores terão a oportunidade de viajar até à COP29 em Baku, no Azerbaijão.
Este ano, a viagem dura 14 dias (em vez de dez), durante os quais três equipas de quatro pessoas vão percorrer Portugal de norte a sul numa viagem que integra elementos de jogo num contexto real, criando uma experiência imersiva de aprendizagem acerca dos comportamentos sustentáveis do dia-a-dia.
Com partida e chegada em Cascais, as equipas vão participar nesta jornada no mês de setembro e seguir o roteiro que definiram, com paragens obrigatórias nos nove municípios parceiros (número que também aumentou). Cada equipa receberá um orçamento em “climas” – uma moeda fictícia que avalia a sustentabilidade de cada ação. O objetivo é gastar o menor número de “climas” possível.
A moeda monitorizará todas as escolhas dos participantes ao longo da competição – desde o transporte e alimentação até ao alojamento – através de quatro vetores de avaliação: emissões de dióxido de carbono, tempo, consumo de água e dinheiro (em euros). Os “climas” são ganhos através da performance nos desafios definidos pela organização.
Os desafios apresentados durante o percurso pretendem representar experiências em ação climática, desde negociações, colaboração, partilha de experiências e transmissão de mensagens, com o intuito de envolver a sociedade, combater as alterações climáticas e pensar no futuro.
O objetivo é demonstrar à população que as escolhas diárias e o estilo de vida têm o poder de influenciar o rumo do planeta, que o caminho da descarbonização rumo à neutralidade carbónica é possível, necessário e inevitável, e que todos – municípios, empresas e sociedade – têm um papel a desempenhar através da ação climática coletiva e individual.
Desta forma, as equipas vão contribuir para a mobilização dos municípios portugueses no caminho da descarbonização, ao mesmo tempo que inspiram as comunidades a adotar práticas mais sustentáveis.
A iniciativa é organizada pela Get2C, no âmbito do movimento Cooler World (um movimento rumo à neutralidade carbónica), em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e várias outras entidades. O recrutamento das equipas será feito pela Get2C em parceria com a Associação Gap Year Portugal com base na análise das candidaturas (formulário e vídeo), entrevistas individuais e dinâmicas de grupo.
As equipas participantes serão nomeadas a título simbólico “Embaixadores do Clima” e vão poder apresentar o projeto em eventos nacionais. Além disso, a equipa vencedora terá a oportunidade de apresentar o projeto na COP29, enquanto as restantes equipas receberão exposição mediática e acesso a iniciativas onde poderão privar com altos agentes políticos, bem como outras oportunidades atribuídas pelos parceiros deste projeto (nomeadamente da Nova SBE).
Em 2023, a Viagem Pelo Clima recebeu mais de 100 candidaturas e as idades dentro das equipas selecionadas variaram entre os 18 e os 60 anos. A equipa vencedora ganhou uma viagem para apresentar o projeto na COP28, no Dubai.
Os participantes devem ter mais de 18 anos e muita vontade de viajar e dar o seu contributo para um planeta mais sustentável. Se gostas de desafios e queres fazer a diferença, candidata-te até 31 de março através deste formulário.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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