Há um museu na Califórnia que usa fósseis para nos incentivar a imaginar o futuro
Está a ser feita a ligação entre as condições que mataram grandes animais no final da era do gelo, há cerca de 13 mil anos,
Baseado em inquéritos feitos a mais de 500 museus por toda a Europa, foram lançadas diretivas que os ajudam a serem fontes de mudança para o clima.
Todos temos os museus como espaços respeitados, lugares de debate, reflexão e aprendizagem. Face à crise ambiental que hoje enfrentamos, os museus podem ser aliados no incentivo das transformações sociais que o planeta necessita. Conscientes dessa influência, muitas organizações têm feito um esforço para promover exposições, atividades ou debates que potenciem o diálogo sobre clima e sustentabilidade.
De abril a junho de 2022, o NEMO – Network of European Museum Organisations – disponibilizou um questionário para que fosse respondido por 578 museus de 38 países europeus. O questionário, agora transformado em relatório, tinha como objetivo perceber o modo como estes museus se estão a posicionar face às alterações climáticas e à transição sustentável na Europa. Conclusão? Há vontade de fazer mas ainda muito caminho a percorrer.
Através do relatório “Museums in the climate crisis”, sabemos que mais de 70% dos museus consideram as alterações climáticas um assunto relevante para a sua organização, e que 78.5% declaram que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão totalmente ou parcialmente refletidos no seu plano estratégico.
Sabemos, também, que cerca de 68.5% dos museus respondentes encorajam e defendem de forma ativa questões de sustentabilidade para a discussão e debate público. 75% destes museus total ou parcialmente possibilitam a ação comunitária na proteção do património natural e cultural, através da organização de eventos, oportunidades de discurso e partilha de conhecimentos.
É evidente o esforço de modernização e influência que os museus têm feito para se tornarem aliados na causa da sustentabilidade ambiental. Ainda demonstram, contudo, falhas que dificultam a cooperação que podem estabelecer com a causa ambiental.
O NEMO declara que a narrativa em volta da presença dos ODS no plano estratégico constrói-se demasiado sobre a importância de proteger o património cultural e natural, e pouco sobre a forma como as organizações podem contribuir e oferecer soluções reais para o problema. Os museus também revelam limitações na perícia da organização em si, pois 62.2% dos museus declaram não ter conhecimento suficiente sobre alterações climáticas e sustentabilidade, e 58.6% declaram que não se encontram a fazer investigação sobre o assunto. E ainda, 56.2% dos museus não estão conscientes das políticas climáticas locais/regionais/nacionais que se dirijam aos museus e 60.5% não fazem parte de redes de museus ativas em matéria de sustentabilidade e alterações climáticas.
Com base nas respostas – e nos pontos de apoio e limitação encontrados – o NEMO deixou sete recomendações-chave para uma transição sustentável eficaz na Europa:
Está a ser feita a ligação entre as condições que mataram grandes animais no final da era do gelo, há cerca de 13 mil anos,
Através do telemóvel, este museu leva-nos ao fundo do mar português, onde estão espécies marinhas ameaçadas. Conhece o espaço apelidado de “O Museu que não
A Too Good To Goo tem vindo a lutar contra o desperdício alimentar através da venda de boxes com comida que seria desperdiçada. Mas agora,
Este artigo aborda uma ação que promove a adoção de medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos. O ODS 13 também pretende melhorar a educação sobre mitigação das mudanças climáticas e redução de impacto.
Para estar a par de tudo o que acontece na área da sustentabilidade, consumo responsável e impacto social.