
APA revela que Portugal não separa 1,3 milhões de toneladas de restos de comida por ano
Em vésperas do Natal, a APA revela que, anualmente, cerca de 1,3 milhões de toneladas de restos de comida não são bem separados pelos portugueses;
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
Eliana pegou num terreno de perder de vista e fez dele aquilo que todos precisamos: um espaço para descansar, beber um bom vinho, viver devagar e tudo isto feito com os olhos num cenário vasto (e raro) em pleno Alto Minho.
“Copo de vinho ou um chá de camomila”, pergunta Cristina, assim que pousamos malas e casacos e nos sentamos no sofá que recebe os hóspedes numa sala onde te queres demorar.
Começámos pelo chá, até porque a chuva lá fora pedia esse aconchego. Cristina faz parte da equipa de sete mulheres que fazem o Terra Rosa mexer. Mas devagarinho, como se quer.
O slow living está na base deste projeto criado por Eliana Rosa, que pegou no terreno que está na família há quase cem anos, e dele fez um alojamento que não é para massas nem para quem não quer desligar do ritmo do dia a dia.
Com sete quartos, o Terra Rosa consegue receber, no máximo 14 adultos e sete crianças. Fora dos quartos são hectares de perder de vista, que os hóspedes podes usar à vontade, mantendo o isolamento se essa for a vontade. Se, por outro lado, tiverem vontade de conviver, há uma piscina exterior aquecida a trinta graus grande parte do ano, salas de jogos comuns e uma mesa de refeições corrida, a convidar a conversas e partilha de pratos.
Das cores escolhidas para a decoração, até aos materiais das roupas de quem está lá para proporcionar a melhor das estadias, tudo foi pensado para transmitir calma.
Com apoio de arquitetos, Eliana imaginou um alojamento de estética wabi-sabi, onde a beleza está na imperfeição e nos objetos carregados de vida. Cada canto tem uma história: um aparador vindo da Índia, porta-incensos do Vietname, uma mesa de carpinteiro português recuperada. A Terra Rosa é uma casa viva, mas é também um showroom – quase tudo está à venda, porque parte do encanto é permitir que os hóspedes levem consigo um fragmento da experiência. É por isso que, em novembro, abriram também uma pequena loja, com roupa e objetos decorativos, aberta a todos os que quiserem vir conhecer o que Eliana passa horas a procurar.
Do que podem levar para casa faz também parte o vinho que produzem para consumo próprio e venda aos hóspedes. “Apesar de sermos o maior produtor da adega de Ponte de Lima, o meu pai nunca quis produzir para vender. Temos rotulado apenas o branco e rosé, para vender e servir apenas aos hóspedes”, explica Eliana. E é aí que aceitamos o copo de vinho oferecido à chegada.
Apesar de não serem um restaurante, servem refeições leves como massas, saladas, tábuas de queijos e enchidos, e apenas até às 18h30, uma vez que a equipa sai às 20 horas. O equilíbrio entre vida profissional e pessoal é primordial nesta organização.
A sustentabilidade na Terra Rosa não é um conceito, é uma prática diária e silenciosa. A quinta funciona como um organismo vivo onde tudo tem continuidade: a poda da vinha é incorporada de volta no solo, a horta fornece ervas, chás e parte das saladas do verão, e a cozinha funciona apenas sob pedido, eliminando o desperdício. A água é gerida de forma responsável com torneiras de caudal reduzido, as limpezas utilizam detergentes ecológicos e nos quartos há garrafas de vidro reutilizáveis.
O compromisso ambiental vive também no que se vê e no que se sente: objetos antigos recuperados, peças trazidas de viagens e materiais que ganharam uma segunda vida fazem parte de um projeto onde quase tudo é reutilizado. A paisagem mantém-se intacta — o rio Neiva delimita a quinta e o percurso circular permite observar dezassete espécies de aves, protegidas pela política de preservação da fauna (a caça não é permitida na propriedade). Na piscina a 30 graus, no tanque de água fria ou nos piqueniques montados entre vinhas e árvores centenárias, a ligação à natureza é sempre feita com respeito e leveza, sem intervenção excessiva.
A sustentabilidade, aqui, é também social. Cristina fez questão de contratar uma equipa local e garantir que todas têm um verdadeiro equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A casa fecha cedo, mas o espaço mantém-se aberto e livre para os hóspedes, num modelo que privilegia bem-estar, dignidade laboral e relações humanas mais justas. Ao receber maioritariamente portugueses, e, mais recentemente, americanos motivados pelos voos diretos — a Terra Rosa afirma-se como um destino consciente, que cresce sem pressa e sem massificação, fiel à terra que a sustenta e às pessoas que lhe dão alma.

Em vésperas do Natal, a APA revela que, anualmente, cerca de 1,3 milhões de toneladas de restos de comida não são bem separados pelos portugueses;

A Coopérnico, cooperativa portuguesa de energias renováveis, criou a “Coopérnico Comunidades”, uma aplicação gratuita e bilingue que simplifica a criação de Comunidades de Energia Renovável

A associação Zero propõe um presente diferente para a chegada de um bebé: uma árvore. “1 bebé, 1 árvore” é uma iniciativa que pretende contribuir
Este artigo promove uma ação que incentiva à diminuição de geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização.
➡️ Para descobrir mais negócios que estão alinhados com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 “Produção e Consumo Sustentáveis” clica aqui.
➡️ Para ver notícias, dicas e entrevistas sobre este tópico, clica aqui
➡️ Queres saber mais sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas? Clica aqui