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A Samsung anunciou a expansão do projeto-piloto Wildlife Watch, que utiliza tecnologia presente em telemóveis e que já contribuiu para a proteção do rinoceronte africano.
A Samsung vai expandir o seu projeto-piloto Wildlife Watch para proteger algumas espécies de animais vítimas de caça furtiva nos territórios da Reserva Natural de Balule (Parque Kruger, na África do Sul), associando-se à plataforma de transmissão de programas captados em África, Africam, e à Unidade Anti-Caça Furtiva Black Mamba.
O projeto-piloto foi lançado em 2021 e utiliza a tecnologia Samsung como um “sistema de vigilância” em direto, permitindo que qualquer pessoa observe a vida selvagem desta parte da savana sul-africana.
O programa já conseguiu vigiar e manter em segurança uma das espécies características da zona e em vias de extinção – o rinoceronte africano – graças aos guardas-florestais virtuais.
“Não se registou uma única tentativa de caça furtiva aos rinocerontes na reserva desde o lançamento do projeto-piloto. No entanto, a caça furtiva a outros animais selvagens presentes na reserva não desapareceu. O turismo ainda está abaixo dos níveis pré-Covid, o que significa que há menos olhos a vigiar o Parque. Também a subida do custo médio de vida levou a um aumento da pobreza na área, o que dificultou o recrutamento de novos guardas-florestais, uma profissão ainda precária, com baixos salários e difíceis condições de trabalho”, refere Leitah Mkhabela, uma Black Mamba Ranger.
Na nova expansão, que já se encontra em testes, a Samsung irá utilizar a tecnologia dos dispositivos Galaxy S21 Ultra e S23 Ultra mais recentes para conseguir transmitir em direto a vida dos animais selvagens, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Estes equipamentos vão ajudar os guardas-florestais a melhorar a qualidade das provas que enviam para a sede, para serem utilizadas em investigações de caça furtiva; garantir maior resistência no terreno, graças a tecnologia resistente à água e ao pó; e proporcionar a melhoria da segurança dos guardas-florestais, facilitando a coordenação e localização das equipas que patrulham a área.
“O projeto-piloto Wildlife Watch da Samsung incentivou milhares de pessoas em todo o mundo a olharem para a savana africana para evitar a caça furtiva. Isto demonstra o papel positivo que a tecnologia pode desempenhar na resolução de problemas do mundo real”, sublinha Mark Holloway, Diretor MX Category Management da Samsung Europa, em comunicado.
Para ajudar os habitantes mais jovens a compreender a importância da conservação da vida selvagem, a Samsung trabalhou com as Black Mambas para criar o programa educativo “The Samsung Bush Babies Animal Insights”. Este destaca a importância da diversidade da vida selvagem, da conservação e da proteção da reserva para as gerações vindouras.
Este ano, qualquer pessoa pode tornar-se um guarda-florestal virtual, através do “Take the Watch”. Através do website é possível observar – com diversos pontos de vista de câmara – e reportar caso seja detetado algum animal em perigo ou um sinal de caça furtiva, em direto, a partir da tua própria casa.
Para saber mais sobre os sinais de atividade de caça furtiva, os guardas-florestais virtuais podem assistir ao “The Black Mambas Boot Camp”. Esta série de seis episódios fornece dicas dos guardas-florestais sobre as imagens e os sons a que os participantes devem estar atentos quando fazem a vigilância, explicando o importante trabalho que fazem nas suas patrulhas.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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