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Lisboa recebeu a maior conferência europeia de investigação e desenvolvimento sobre mobilidade. Falou-se de transportes, cidades, competitividade e combustíveis alternativos.
Naquela que foi o evento mais importante de discussão sobre mobilidade, não se esperam conclusões ou mudanças de paradigma imediatos.
José Manuel Viegas, professor emérito da Universidade de Lisboa, recordou que “as conferências científicas não devem ter conclusões, não estamos à procura de consensos. O que queremos é discussão”. “A TRA – Transport Research Arena é essencialmente um momento de lançamento de novas ideias. Os seus resultados são sentidos, primeiro, a nível pessoal e, com o tempo, evoluem no sentido de sabedoria coletiva.”, referiu o académico.
A inovação de infraestruturas foi um dos temas mais abordados, principalmente durante a sessão “Infraestruturas inovadoras para a Europa 2030”.
Os desafios relacionados com as infraestruturas no processo de substituição dos combustíveis fósseis por combustíveis sustentáveis foi um dos grandes temas em discussão.
“Temos de fornecer combustíveis alternativos a estes modos de transporte [que causam elevadas emissões de CO2]. Para os aviões, só temos de encontrar o SAF [sustainable aviation fuel] e entregá-lo aos aeroportos. Para os caminhos-de-ferro, só precisamos de colocar fios elétricos ao longo dos carris. Isto baseia-se nas infraestruturas existentes, mas para as estradas é mais desafiante”, afirmou João Caetano, presidente do IMT, lembrando que posicionar postos de carregamento para veículos elétricos ao longo das estradas implica ampliá-las.
“Precisamos de acelerar a transição das estradas para as vias férreas e para os barcos, que acreditamos ser a solução a curto-prazo para a redução das emissões de CO2. Não é a solução final, mas é um passo na direção certa”, considerou Pietro D’Arpa, vice-presidente responsável pelas redes de abastecimento da Procter & Gamble Europe.
A relação entre sustentabilidade e competitividade foi um dos temas centrais dos quatro dias de conferências.
Antonella Trombetta lembrou que estão a ser feitos progressos no sentido de tornar a ferrovia “mais verde” e acrescentou: “A inovação é o tópico que torna a indústria de abastecimento ferroviário verdadeiramente competitiva. No passado, a indústria de abastecimento ferroviário tinha de se inovar recorrendo a dinheiro autofinanciado. Mas, nos últimos anos, com a ajuda da Comissão [Europeia], com o Joint Undertaking EU-Rail, encontrámos uma forma realmente boa de avançar. Significa que, na Europa, podemos agora trabalhar como um setor: a indústria de abastecimento ferroviário, os operadores ferroviários, a Comissão e os Estados-Membros estão todos a trabalhar em conjunto no sentido de criar soluções inovadoras para o transporte ferroviário”.
As questões do financiamento e das políticas públicas dentro da União Europeia foram também abordadas pelo painel. “É importante haver uma revolução nas políticas – precisamos de investigação e de novas tecnologias”, referiu Maria da Graça Carvalho, sublinhando a necessidade de “infraestruturas e financiamento para fazer isso acontecer”.
“Precisamos de quadros regulatórios que sirvam de apoio e de grandes investimentos públicos e privados”, considerou Rosalinde van der Vlies, referindo ainda a importância de fixar investigadores para assegurar uma União Europeia mais competitiva: “Temos de garantir que a Europa é um local muito atrativo para viver e trabalhar”.
A próxima edição da TRA decorrerá em Dublin, Irlanda, em abril de 2024.
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