No El Corte Inglés, a roupa usada ganha uma nova vida
09/10/2024
O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, uniram esforços para, numa parceria inédita, produzirem 300 novos artigos com
O projeto Let’s Swap, que há muito se dedica aos mercados de trocas, decidiu dar um passo em frente criando o Let’s Repair. Agora querem ver a comunidade a reparar e transformar a sua roupa.
O nome Let’s Swap não te deve soar estranho. Afinal, andam pelo país a dinamizar mercados de trocas de roupa, para que aquela que tens em casa ganhe outra vida e consigas remodelar o guarda roupa sem ter que comprar novo.
Até ao momento, o movimento Let’s Swap organizou 136 mercados, onde foram trocadas 36,555 peças de roupa e 3,436 livros, evitando o desperdício de 22,540 kg.
Agora, este projeto decidiu criar uma outra vertente, desta vez dedicada à reparação. O Let’s Repair nasceu para que cada um consiga fazer mais com o que tem em casa.
“O Let‘s Repair é mais do que apenas um projeto, é um movimento em direção ao empoderamento e capacitação. Convidamos a nossa comunidade a abraçar a arte de remendar, alterar e apreciar as suas roupas. Através de workshops práticos, conversas esclarecedoras e dicas úteis, capacitamos os indivíduos a assumirem o controlo dos seus guarda-roupas e a abraçarem a beleza da longevidade”, explica a equipa, em comunicado.
Numa parceria com a Modatex – Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios, alguns dos mais recentes mercados de trocas organizados pela Let’s Swap têm agora uma estação de reparação de roupa. Neles, uma equipa de formadores ajudam na recuperação ou transformação das peças de roupa.
Para ficares a par de todos os eventos organizados pela Let’s Swap e a Let’s Repair consulta a agenda de eventos da Peggada.
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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