
50% dos turistas quer férias mais sustentáveis — mesmo que isso signifique pagar mais
A falta de opções e os preços elevados são os principais obstáculos apontados por quem procura viajar de forma mais sustentável. De acordo com a
Mudam-se os tempos, mudam-se as viagens. Os decisores franceses tiveram luz verde da Comissão Europeia relativamente à proposta de proibir voos domésticos de curta distância. A medida insere-se na estratégia climática do país que pretende fazer um maior investimento em deslocações ferroviárias.
Mudam-se os tempos, muda-se a forma como viajamos. Os decisores franceses tiveram luz verde da Comissão Europeia relativamente à proposta de proibir voos domésticos de curta distância. A medida insere-se na estratégia climática do país que pretende fazer um maior investimento em deslocações ferroviárias.
O setor dos transportes é o que mais contribui para a emissão de carbono a nível global. Assim, a medida segue a métrica da duração das viagens e opõe fim aos voos domésticos aos quais correspondam viagens de comboio de menos de duas horas e meia.
Em cima da mesa esteve ainda opção de alargar a medida até às quatro horas de distância de comboio, mas essa opção acabou por não ser efectivada já que poderia significar o excessivo isolamento de certas regiões do país. Desta forma, a medida climática pretende descarbonizar algumas das principais rotas domésticas, principalmente as ligações entre Paris, Nantes e Bordéus.
A medida, que se aproxima agora da fase de implementação, foi proposta pela Convenção de Cidadãos sobre o Clima (Convention Citoyenne pour le Climat), uma iniciativa francesa que une uma amostra representativa da população francesa com o intuito de criar propostas para reduzir as emissões carbónicas do país.
A medida reflete ainda a ambição europeia de investir no transporte ferroviário de alta velocidade capaz de unir as principais cidades europeias. O transporte ferroviário é uma peça fundamental no caminho rumo à descarbonização. A União Europeia reconhece que 17 das 20 rotas aéreas mais concorridas dentro de céus europeus correspondem a distâncias que poderiam ser substituídas por comboios intercidades capazes de fornecer viagens rápidas e significativamente mais sustentáveis, pode ler-se neste artigo da Forbes.
A mobilidade em continente europeu parece estar em momento de restruturação, e uma agenda focada na descarbonização terá de significar um debate aprofundado sobre vários hábitos que agudizam a pegada carbónica. Contudo, as tendências em relação a esta questão são díspares. A sociedade sueca, e consequentemente os países vizinhos do norte da Europa, incorporaram o conceito de flygskam que se traduz na vergonha de andar de avião devido às emissões carbónicas associadas ao setor da aviação. Por outro lado, não existem ligações ferroviárias entre, por exemplo, as capitais Lisboa-Madrid que espelhem um investimento em meios de transporte mais sustentáveis. A nova medida climática francesa poderá servir de sinal às restantes capitais europeias e acelerar a criação de políticas que favoreçam uma mobilidade menos intensiva em emissões de carbono.
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