Zurique é o “melhor” exemplo de cidade de 15 minutos
02/10/2024
Um estudo recente avaliou cerca de 10 mil cidades em todo o mundo tendo em conta a sua acessibilidade a serviços essenciais. A Europa destaca-se
A EarthWise Alliance reúne 11 mulheres com várias formações para acompanhar as empresas que queiram ser mais prósperas e saudáveis e contribuir para um mundo melhor.
A EarthWise Alliance, uma comunidade de consultores e freelancers que desenham estratégias e ações sustentáveis e regenerativas, lançou uma nova plataforma com o objetivo de facilitar novas conexões e acompanhar as organizações na sua jornada de sustentabilidade, rumo à regeneração.
“Acreditamos que muitos líderes e organizações querem deixar uma marca positiva na sociedade e na natureza. Para lá de cumprir requisitos legais, querem inovar, crescer, ser estruturalmente resilientes a choques sistémicos, com maior vitalidade e contribuir para deixar o mundo melhor, com negócios de sucesso. Mas sabemos também que a sustentabilidade corporativa é um tema estrutural de elevadíssima complexidade. Implica conhecimentos diversos e interdisciplinares e que tocam qualquer organização de maneira transversal. Implica colaboração: entre lideranças, departamentos e áreas de negócio, entre empresas e stakeholders essenciais”, lê-se no website. Por isso, a EarthWise Alliance nasce para ajudar quem quer dar os primeiros passos.
Segundo o comunicado de imprensa, esta rede de cruzamento e partilha de aprendizagens e de oportunidades de trabalho pretende “ativar competências distintas para cocriar propostas ao encontro da realidade de cada empresa, por todo o país”, tornando as organizações mais prósperas e saudáveis, com um impacto positivo na natureza e nas pessoas.
“Cada projeto e cada cliente ativam diferentes aliados dentro e fora da aliança: seja para a promoção do bem-estar e da saúde mental nas organizações, reporte em ESG, liderança e comunicação em sustentabilidade, simbioses industriais, desenho de programas de reflorestação ou educação ambiental, entre outros. Temos vários parceiros e temos vindo a crescer de forma orgânica. Com o novo site, queremos agora estender raízes para ligar mais pessoas e mais ideias para propostas intersetoriais”, refere a cofundadora Clara Silva, em declarações à Revista Sustentável.
Atualmente, a aliança junta 11 mulheres portuguesas com formações, vivências e perspetivas distintas e complementares das áreas da Biologia, Engenharia do Ambiente, Psicologia, Comunicação, Bioquímica, Turismo, Gestão e Design, com especializações em ESG, Sustentabilidade, Economia Circular e Liderança Regenerativa.
“Algumas de nós trabalham já há vários anos como independentes, mas os desafios de sustentabilidade exigem sinergias, porque são altamente complexos e multidisciplinares. Tocam toda a organização. Começámos a juntar-nos para ter essa visão mais sistémica, acompanhar a evolução na área, muito rápida, e ganhar escala para certos projetos”, conta Clara Silva. “A vontade de criar uma plataforma agregadora para consultores foi crescendo e ganhou vida com um exercício de reflexão, em julho de 2023, que mapeou um sonho conjunto: empoderar pessoas e organizações para regenerar o mundo”.
No entanto, não se consideram uma rede no feminino, abrindo as portas a “todos os que se identifiquem com o sonho e os valores partilhados, sempre com base em critérios de confiança: na pessoa e no seu trabalho”, referem no website.
“Reconhecemos o papel das mulheres na liderança neste processo. Mas esta não é uma comunidade no feminino. Indo buscar a inspiração à sabedoria da Natureza, apostamos na diversidade, no fluxo entre divergências e convergências, para criar condições para novas respostas emergirem”, explica Cristina Silva Bastos, cofundadora do projeto.
De acordo com a nota de imprensa, a participação como membro-aliado é regida por um “Pacto de Confiança”, um documento que guia o sentido de comunidade e de atuação, identificando os valores partilhados, a governança e uma distribuição financeira transparente.
“Tudo começa por uma mudança de mentalidade, de formas de ser, de estar e de fazer nas nossas empresas. E implica a mobilização de uma liderança partilhada, porque todos nós podemos e devemos ser agentes da mudança necessária”, conclui Cristina Silva Bastos.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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