Workshops, palestras, debates, oficinas, showcookings e um mercado, que vão ocupar um espaço com o total de 3500 metros quadrados. Assim vai ser a nova edição da Cidade do Zero.
A “Cidade do Zero” está de volta e já tem data marcada: acontece nos dias 16 e 17 de setembro, no Centro de Cultural de Belém.
O mote é a sustentabilidade e o objetivo é partilhar, de forma descontraída, o que de melhor se faz no nosso país, quando se fala de responsabilidade social e ambiental. É por isso que durante dois dias, aquele vai ser o ponto de encontro de pessoas, projetos e marcas que têm em comum um modo de vida mais sustentável.
A funcionar das 10h às 22h no Centro Cultural de Belém, os dias vão estar preenchidos com workshops, palestras, debates, oficinas e showcookings, contando com a participação de especialistas de diversas áreas.
Esta “cidade” sustentável, inclusiva e pet friendly, conta ainda com uma zona de mercado que ficará no espaço exterior do CCB – Centro Cultural de Belém, com venda de marcas nacionais mais sustentáveis, mas também um mercado de trocas, de vendas em segunda mão e várias oficinas de reparação. O mercado irá contar com marcas de artigos para bebé & criança, casa, moda, cosmética, limpeza, comida & bebidas e outdoor. Todas as marcas presentes na “Cidade do Zero” são nacionais e destacam-se por alguns dos seguintes princípios: produção ética, impacto social, circularidade, gestão de resíduos, trabalho com matérias-primas recicladas.
Quanto às novidades, este ano o mercado contará com mais 30 bancas do que a edição do ano passado e haverá mais espaços de troca, como o de plantas e o de bicicletas de criança, para além do de roupa e de livros que já aconteceu anteriormente.
O mercado em segunda mão vai contar com artigos de moda, calçado, acessórios e puericultura, e na zona de reparação, vai haver a possibilidade de reparar equipamentos eletrónicos e roupa, para além do calçado que volta a estar presente.
Mas há mais: além de este novo espaço ser perfeitamente acessível a carrinhos de bebé, também o espaço infantil da “Cidade do Zero” irá crescer, com mais atividades de reciclagem, de trabalhos manuais para crianças, e leitura de histórias sobre ecologia.
Além disso, enquanto no ano passado havia apenas snacks, este ano podem contar com refeições completas, um espaço de lazer para famílias e mais fontes de água pelo recinto.
A produção da “Cidade do Zero” está a ser, uma vez mais, totalmente pensada de forma a causar o menor impacto ambiental possível, mantendo o compromisso de utilizar apenas materiais que já estejam produzidos, ou cuja produção
já esteja planeada, apostando ainda em materiais nacionais, renováveis e reciclados. As bancas do evento serão feitas com madeira nacional de florestas certificadas, que vai ser usada posteriormente em cofragens de obra. A madeira utilizada foi cedida pela Companhia das Madeiras, que irá realizar toda a montagem com a CIVIFRAN, ambas empresas parceiras do evento.
Já os espaços de sombra serão feitos com tecido de deadstock de fábricas nacionais, instalações de arte e materiais reutilizados. O mobiliário de exterior será todo reciclado (incluindo caixotes do lixo, sinalética, mesas e bancos),
da empresa portuguesa Floema. A decoração interior, contará com a Santo Infante, empresa que representa marcas de decoração nacionais e todas as plantas e espaços verdes serão fornecidos pela Planta Livre, com a premissa de utilizar espécies nacionais com foco em espécies produtivas para alimentação humana.
Por último, a acessibilidade e inclusão também estão asseguradas nesta 2a edição da “Cidade do Zero”: à semelhança do ano passado, todo o recinto será adaptado a pessoas com mobilidade reduzida e voltará a haver a possibilidade de tradução do evento para Língua Gestual Portuguesa.
A entrada é gratuita, mas requer inscrição, assim como a participação nas palestras e workshops. Mantém-te atento ao site do evento para estares a par das novidades.
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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