Gal. No café dos croissants vegan também se combate o desperdício
13/08/2024
Abriu nos Anjos, em Lisboa, um café vegan, de café de especialidade e que todos os dias luta contra o desperdício alimentar. Bem-vindos ao Gal.
O mobiliário inovador instalado em Arroios, Lisboa, permite recolher cerca de 4 mil litros de água, que serão usados em períodos de seca.
A Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa, instalou mobiliário urbano hídrico que permite recolher água da chuva, posteriormente armazenada e usada para regar espaços verdes ou lavar ruas em tempos de seca. No total foram implementadas doze peças — dez bancos e dois cogumelos — em vários pontos do território, com capacidade para recolher 3900 litros de água.
O mobiliário inovador nasceu graças à ideia de Rui Vilela (vogal com o pelouro do Espaço Público – Manutenção e Conservação, Mobilidade, Projetos, Espaços Verdes e Ambiente) e à execução da empresa nacional Polinnovate.
Os bancos têm três lugares, uma ranhura fina no tampo (por onde entra a água) e a capacidade de armazenar cerca de 250 litros de água — ou seja, o banco funciona
como o próprio reservatório de água. “Essa água pode ser vazada através de um equipamento próprio para um reservatório de transição e depois para os dois
reservatórios que temos, de 21 mil litros cada, onde será feita a armazenagem final da água da chuva, que poderemos usar no verão, em períodos de seca ou por qualquer outra necessidade”, refere Rui Vilela, em declarações ao “Diário de Notícias”.
Já os cogumelos têm a forma de um cilindro e uma espécie de guarda-chuva invertido no topo, cuja inclinação permite recolher a água da chuva e canalizá-la
para o interior do cogumelo. Cada peça consegue armazenar cerca de 650 litros.
Os bancos e os cogumelos também vão funcionar como outdoors, com mensagens
alusivas a boas práticas de poupança de água e um QR Code que direciona para uma página com a evolução do programa Arroios Verde, do qual a iniciativa faz parte.
Os equipamentos foram inaugurados no passado dia 16 de fevereiro e estão localizados no Jardim Constantino, Jardim Henrique Lopes de Mendonça, Mercado 31 de Janeiro, Campo dos Mártires da Pátria, Largo do Intendente e Largo do Leão.
“Sentimos que havia falta de espaços verdes e que existiam algumas lacunas nos espaços públicos. Por isso surgiu a possibilidade de termos este projeto hídrico inovador, que vai contribuir para a sustentabilidade do ambiente”, aponta Madalena Natividade, presidente da Junta de Freguesia de Arroios, ao “Diário de Notícias”.
Programa Arroios Verde
O programa Arroios Verde, que conta com um investimento de cerca de 100 mil euros até ao final do ano, começou este mês com a plantação de flores no Jardim António Feijó, incluindo gramíneas, com o objetivo de substituir a relva existente e consumir menos água. Ao longo do ano, estão previstas mais intervenções, nomeadamente:
– Instalação de 10 jardins verticais em vários pontos da freguesia, incluindo em
muros de contenção, paredes despidas ou desníveis entre ruas;
– Replantação de novas espécies no Monte Agudo, zona erodida pelos incêndios, e criação de um parque canino, uma zona de prática de desporto e uma esplanada no local;
– Instalação de coberturas verdes em alguns edifícios;
– Lançamento de projetos-piloto de implantação de gramíneas (para economizar água);
– Plantação de árvores nas zonas ajardinadas;
– Colocação de 52 árvores itinerantes e amovíveis em esquinas, cruzamentos, passeios, de forma a dar sombra.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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