
Peggada e DIG-IN lançam mês dedicado à sustentabilidade na restauração
Queres saber mais sobre os restaurantes com práticas mais sustentáveis? Está atento à Peggada e à DIG-IN. Vai ser um mês cheio de dicas. O
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O restaurante The Long Table, em Inglaterra, serve refeições com base em comida que, de outra forma, não seria aproveitada e num sistema em que cada um paga o que pode.
Neste restaurante todos têm lugar à mesa. O “The Long Table” está a revolucionar a restauração britânica — e até mundial — ao criar um espaço baseado no “Pagas o que puderes”.
“Cada pessoa paga o que pode pela refeição, o que faz com que a nossa comida seja acessível a todos. Não se trata de caridade — trata-se de dignidade, igualdade e de uma comunidade que apoia os que precisam de uma ajuda”, pode ler-se no site do projeto. “Trata-se de criar um espaço onde todos são bem-vindos para comer, conversar, rir e encontrar um lugar”.
As ementas são determinadas pelos ingredientes disponíveis, que chegam maioritariamente de produtores locais e que, por isso, fazem com que os menus respeitem a sazonalidade. Uma grande parte provém da FareShare, uma instituição que redistribui os excedentes alimentares, e o restante provém de produtores locais.
Segundo o “The Guardian“, 8 milhões de adultos e 3 milhões de crianças enfrentarão insegurança alimentar no Reino Unido em 2024 — o dobro da taxa registada em 2021. Depois de uma inflação galopante nos últimos dois anos, o custo dos alimentos aumentou em 25% e os hospitais registaram um aumento alarmante dos internamentos por deficiências de vitaminas e minerais e por desnutrição.
Por outro lado, todos os anos, as explorações agrícolas, as empresas e as famílias do Reino Unido deitam fora 6,4 milhões de toneladas de alimentos comestíveis, o suficiente para alimentar toda a gente com três refeições por dia durante 11 semanas, afirma a ONG de ação climática Wrap.
Além deste total desequilíbrio social, há também o ambiental. uma vez que juntando os custos da agricultura, fabrico, embalamento, distribuição, venda a retalho, transporte, armazenamento e preparação, seguidos do tratamento e eliminação de resíduos, os resíduos alimentares são responsáveis por cerca de 18 milhões de toneladas de emissões de carbono por ano.
O “The Long Table” tenta resolver estes vários problemas sentando em mesas compridas todas as pessoas e servindo o que anteriormente seria deitado fora. Abre às 10h para café e bolos, ao meio dia começa a servir o almoço e há ainda jantar às quintas, sextas e sábados.
No ano passado, o “The Long Table” alimentou cerca de 20 mil pessoas a preços abaixo do custo — muitas delas sem qualquer custo — ao mesmo tempo que salvou 3,4 toneladas de alimentos destinados ao lixo e pagou aos fornecedores locais preços justos pelos ingredientes.
O “The Long Table” pode conseguir tudo isto devido à sua estrutura e modelo de negócio. Constituída como uma empresa de interesse comunitário sem fins lucrativos, obtém receitas das suas vendas e actividades.
As perdas na alimentação, com cerca de metade dos clientes a pagar menos do que o preço de custo, são mitigadas pelas receitas do café e do bar, e pelo rendimento constante proporcionado pelas subscrições, que permitem pagar refeições a quem não pode fazê-lo. É também possível fazer donativos.
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