Ecosia lança navegador semelhante ao Chrome
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Descobre a pegada de carbono que resulta da transmissão das tuas séries e filmes favoritos em plataformas de streaming como a Netflix.
És do tempo das cassetes VHS (final dos anos 70), do DVD (final dos anos 90) ou do Blu-Ray (início dos anos 2000)? Depois do fim da era da fita analógica, a indústria de vídeo doméstico começou a crescer até dar lugar à revolução do streaming. Olhemos para o exemplo da Netflix, cujo serviço de subscrição só surgiu em Portugal em Outubro de 2015. Sim, há apenas sete anos.
A indústria audiovisual evoluiu rapidamente em poucos anos e, por isso, a história do impacto ambiental do streaming é ainda muito recente. E se era simples visualizarmos a pegada ambiental despendida na deslocação até ao vídeo-clube mais próximo e a energia consumida em casa para reproduzir os nossos filmes favoritos, qual será o impacto actual do consumo das plataformas de streaming de vídeo como a Netflix, a Amazon, a HBO, o Disney+ e outras?
Existe alguma discordância em relação aos dados partilhados sobre as emissões de dióxido de carbono geradas por empresas como a Netflix, que calcula apenas o impacto da sua cadeia de valor — produção de novos conteúdos (58%), operações empresariais (37%) e o streaming (5%), deixando de fora as emissões dos equipamentos dos utilizadores.
Com mais de 230 milhões de subscritores em 190 países (2022), estima-se que, por dia, um utilizador (britânico, neste caso) passe aproximadamente três horas e 20 minutos em plataformas de subscrição de streaming de vídeo como a Netflix, explica a Ofcom, entidade reguladora de media do Reino Unido (2020).
No entanto, no seu relatório ESG de 2021, a Netflix garante que até 2025 usará energia 100% renovável nas suas operações e compromete-se, em conjunto com fabricantes como a Apple, a Microsoft ou a Sony, a tomar medidas de eficiência e de avaliação dos ciclos de vida dos dispositivos de visualização, estimando que estes sejam responsáveis por 50% da pegada global de carbono.
Numa perspetiva conservadora, a Netflix estima que uma hora de streaming emite menos de 100 gramas de CO2, dados recolhidos pelo grupo Dimpact, composto por empresas de comunicação social e investigadores da Universidade de Bristol do Reino Unido. Em comparação, quatro minutos para aquecer um saco de pipocas emite cerca de 16gCO2, enquanto 100 metros num carro a gasolina médio emite cerca de 22 gramas de CO2”, pode ler-se no relatório.
“O cálculo da pegada de carbono deve incluir os dispositivos do utilizador, pois é aí que os serviços digitais estão a ser consumidos”, reforça Daniel Schien, professor sénior em informática na Universidade de Bristol, cuja ferramenta de modelação de carbono tem sido utilizada pela Netflix, a BBC e o Carbon Trust, entre outros. “A exclusão dessa parte da pegada irá minar a capacidade de a gerir e reduzir” (…) A maior parte do fluxo de vídeo de carbono por hora produzido está em casa (…) a grande pegada são as televisões, que estão a ficar maiores.”
O que podes fazer para reduzir a tua pegada de carbono associada ao consumo de streaming?
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