Gal. No café dos croissants vegan também se combate o desperdício
Abriu nos Anjos, em Lisboa, um café vegan, de café de especialidade e que todos os dias luta contra o desperdício alimentar. Bem-vindos ao Gal.
Abriu há três anos em Ponte de Lima como um oásis vegetariano em terras de sarrabulho. Lê mais sobre o Orelha d’Elefante onde tudo o que é posto no prato é pensado ao pormenor.
Ao entrar é inevitável não reparar naquela cozinha aberta. Mas só pelo tamanho, que dali não se ouve um som, tal é a harmonia dos gestos e das rotinas de quem lá trabalha. Nos nossos ouvidos apenas um Chico Buarque a dar banda sonora a esta festa bonita que se seguiu.
O menu aqui é simples, pensado para nutrir quem escolhe almoçar de forma saudável. É que apesar de ser um restaurante vegan, Rafael é rápido a concluir que se dependessem de clientes vegetarianos naquela zona, o Orelha já não existia. Letícia acrescenta que a maioria dos clientes são pessoas que estão a reduzir o consumo de carne e procuram uma opção diferente do tradicional.
Foi em casal que decidiram mudar o estilo de vida e de alimentação, passando a preferir as plantas, o natural e o biológico. Esta aprendizagem deu-lhes também vontade de passar algo aos outros, e daí o nascimento do Orelha d’Elefante, o restaurante onde é a natureza quem mais ordena.
Todos os produtos são biológicos e o mais locais quanto possível. Quando abriram portas, chegaram a servir ovos, mas eram das galinhas da família, que deixaram de ser suficientes. Foi aí que perceberam que não queriam produtos de origem animal. Também chegaram a ter um menu de pequeno-almoço e lanche, mas depois perceberam que isso lhes tirava o tempo necessário para outra parte fundamental do negócio, a dos produtos prontos a comer, como hambúrgueres e croquetes. “Não queríamos falhar a quem conta com estes produtos para poder sentar à mesa todas as opções alimentares”, conta Letícia, com pena de já não servir as famosas panquecas ou as tostas bem recheadas de tofu e cogumelos. Agora, esses especiais fazem parte apenas dos brunchs que organizam esporadicamente e em parceria com uma escola de yoga — é estar atento às suas redes sociais para não perder o próximo.
Troca menu, experimenta novos horários, junta-se cada vez mais formação em macrobiótica, a certeza de querer servir sempre o melhor e o resultado está à vista. O Orelha é agora um restaurante sem produtos de origem animal, com influência macrobiótica e o foco no zero desperdício. É por isso que agora servem apenas um menu de almoço e funcionam apenas por marcação.
“Bastava ter a opção de dois pratos para haver desperdício, caso muitos optassem por um deles. E não queremos isso. Deitar comida fora é muito doloroso, principalmente quando sabemos que tudo aqui é feito com ingredientes de muito boa qualidade”, explica Letícia.
No dia em que a Peggada visitou o Orelha d’Elefante, o menu misturava sabores mais aventureiros com os tradicionais: millet com abóbora, pickles de cebola, espargos escaldados e cogumelos à Moda do Porto. Na boca, o sabor de uma verdadeira feijoada onde não se nota a ausência dos ingredientes da receita original, e todos os outros elementos que dão frescura ao prato e novidade a cada garfada.
As sobremesas são outro dos pontos fortes do restaurante, seja para comer no local ou para encomendar para casa. Calhou-nos um dos best seller: o bolo de maçã com topping de caramelo salgado, tudo feito sem recurso a farinhas ou açúcares refinados. No dia do salame ou da sua versão de Snickers, também é certinho que não sobra nada na montra.
Além do menu ser de base vegetal, os ingredientes vêm de produtores locais. Já os secos, compram em quantidades grandes para evitar mais embalagens.
Não vendem água engarrafada e preferiram investir num filtro, para servirem água a todos nas suas próprias garrafas de vidro. Também não têm microondas e evitam o uso do forno, pelo gasto energético.
Parte da mobília é em segunda mão, o resto foi comprado numa fábrica de Famalicão, com acabamentos feitos pelos dois. Tentaram comprar o mínimo possível e, por isso, muitos dos utensílios da cozinha são herdados das duas partes da família.
Os guardanapos são de pano, assim como as toalhas da casa de banho, disponíveis para secar as mãos, mas também no muda fraldas.
Podes visitar o Orelha d’Elefante de segunda a sábado, das 9h às 15h. De manhã, há sempre café e um bolo para começar o dia, além de de uma mercearia onde não faltam leguminosas e farinhas a granel, chás, especiarias ou mesmo tofu e seitan para tentares recriar em casa o que por aqui fores provando.
A Zomato e a Peggada uniram-se no lançamento de uma nova Coleção Eco e Sustentável.
A Zomato é a app de descoberta de restaurantes mais utilizada em Portugal. O conteúdo atualizado inclui os menus dos restaurantes, fotos, moradas e outras informações, os utilizadores podem ainda avaliar e dar opinião sobre os restaurantes. É a app mais completa para quem procura opções para comer fora, serviço de take-away, reservas, soluções contactless para a restauração, e lançou recentemente o serviço de Delivery – nova app Zomato.
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