E há mais! O buraco na camada de ozono poderá mesmo estar totalmente fechado daqui a 43 anos, em 2066.
O ano começa com notícias positivas. Segundo o relatório do Painel de Avaliação Científica das Nações Unidas do Protocolo de Montreal, agora divulgado, se se mantiverem as políticas atuais, até 2066 a camada de ozono na Antártida terá recuperado para os níveis de 1980, enquanto no Ártico a recuperação será mais rápida, em 2045, e no resto do mundo poderá ocorrer em 2040.
Em comunicado, Meg Seki, secretária executiva do Secretariado do Ozono do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, considerou as conclusões dos cientistas “fantásticas notícias”.
Os cientistas concluíram que 99% das substâncias proibidas deixaram de ser utilizadas, permitindo a recuperação da ozonosfera.
É o caso do clorofluorocarbonetos (CFC), utilizados normalmente em produtos como aparelhos de ar condicionado, frigoríficos e desodorizantes, mas que, uma vez libertados, danificam o ozono, permitindo a passagem de mais raios UV-B nocivos.
Estas alterações acontecem devido ao protocolo global de Montreal, assinado em 1987, para salvaguardar a camada que protege o planeta Terra dos raios ultravioleta.
De acordo com a ONU, a recuperação da camada de ozono evitará um aumento de 0,5ºC da temperatura global do planeta.
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