Moliceiros em Aveiro vão ser elétricos até ao final de 2025
A transição dos moliceiros atuais para a versão elétrica abrange as 27 embarcações que atualmente operam na Ria de Aveiro e permitirá uma redução anual
Esta medida é reflexo da Lei de Clima e Resiliência, aprovada no ano passado no Parlamento.
A publicidade a combustíveis fósseis e a quaisquer produtos energéticos associados (derivados da extração de carvão e carbono contendo hidrogénio) é agora proibida em França, tornando-se, assim, no 1º país europeu a banir este tipo de anúncios.
Na prática, as empresas não podem promover preços nem mostrar bombas de gasolina em plano de fundo. O gás natural fica, por enquanto, fora desta limitação até junho de 2023.
Esta medida é reflexo da Lei de Clima e Resiliência, aprovada no ano passado no Parlamento. As empresas que não cumprirem a nova legislação poderão ser multadas em valores que vão desde os 20 mil aos 100 mil euros.
No entanto, este esforço não é visto como suficiente pelos ambientalistas, sendo até descrito como publicidade enganosa. Uma das justificações está relacionada com o facto deste decreto não trazer mudanças significativas uma vez que o tipo de publicidade em causa já não é muito comum. Além disso, o patrocínio, a comunicação institucional, o mecenato e a publicidade financeira por parte de marcas de combustíveis fósseis e a divulgação de marcas de hidrogénio descarbonizado, de combustíveis com pelos menos 50% de conteúdo com origem em energia renovável e de biocombustíveis, responsáveis pela desflorestação, continuam a ser autorizados.
Apesar do lado negativo, Sarah Denisse, jurista e membro da associação Resistência à
Ação Publicitária, fala, citada pelo “Ouest France“, numa janela de oportunidade para medidas mais restritivas: “Tal como está, não vai mudar grande coisa. No entanto, esta lei mostra que não existem grandes obstáculos legais à proibição da publicidade por razões de proteção ambiental. Seria então possível ir mais longe no futuro, como creio ser indispensável”.
Os ambientalistas da Greenpeace falam na necessidade de banir a propaganda desta indústria em todas as suas dimensões, desde os fabricantes automóveis às companhias marítimas e aéreas. Para chegar a uma legislação com este propósito ao nível da União Europeia, a Greenpeace France lançou uma Iniciativa de Cidadania Europeia, que precisa de um milhão de assinaturas para ser considerada pela Comissão Europeia.
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