Moliceiros em Aveiro vão ser elétricos até ao final de 2025
15/11/2024
A transição dos moliceiros atuais para a versão elétrica abrange as 27 embarcações que atualmente operam na Ria de Aveiro e permitirá uma redução anual
Esta empresa disse adeus ao plástico e produz embalagens feitas de algas.
O plástico continua a ser uma dor de cabeça. É produzido a partir de combustíveis fósseis e metade de todo o plástico que produzimos é desenhado para usar e deitar fora à primeira utilização.
É certo que se estão a dar passos para acabar com o plástico de uso único, mas é também preciso arranjar soluções para substituir a sua utilização. E depressa. É isso que a britânica Notpla está a fazer, começando até por embalagens tão pequenas que, por vezes, até nos esquecemos do seu impacto.
Recentemente, a empresa fez uma parceria com a Heinz e desenvolveu saquetas
do famoso ketchup para a indústria de takeaway. São 100% naturais, biodegradáveis,
compostáveis e vegan. Como? Não são feitas a partir de plástico, mas sim de algas marinhas, o que faz com que sejam até comestíveis.
Estas algas marinhas são o segredo da empresa, que utiliza as suas propriedades e versatilidade para produzir uma ampla gama de produtos, desde pequenas embalagens para guardar água, cocktails e azeite a embalagens para hambúrgueres e outras comida para takeaway.
Desde 2018 que a empresa pesquisa e aperfeiçoa os seus métodos de produção. Hoje, as suas soluções são mais do que ideias no papel, são produtos já existentes no mercado e que até já ajudaram a hidratar os atletas da Maratona de Londres.
No entanto, o trabalho da Notpla não se fica pelas embalagens. A empresa quer contribuir para uma revolução e encontra-se a desenvolver a tecnologia que permitirá produzir estas embalagens em processos de larga escala. O objetivo será o de poder alugar estas máquinas às empresas para que possam ser as mesmas a produzir as suas embalagens sustentáveis.
Long story short, o João estudou jornalismo, fez teatro, adora BTT e uma boa gargalhada. Os amigos chamam-lhe o Embaixador Cultural de Portugal porque, mesmo estando a mais de 1.500km da aldeia que o criou, consegue inserir um pastel de nata, o Ronaldo ou o fado em qualquer conversa. Apesar da manifesta saudade, o estrangeiro fez dele um cidadão global, que vê o mundo como uma aldeia, onde todos são seus vizinhos. Por isso lhe parece tão importante salvar a Amazónia, ajudar os Rohingya e travar as alterações climáticas – no fim de contas e apesar das nossas diferenças, estamos cá para nos ajudar uns aos outros!
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