Daqui vai nascer uma escola diferente — e tu podes fazer parte deste projeto
A Vila é uma comunidade escolar com um modelo pedagógico e um currículo inovadores, para crianças e jovens entre os 3 e os 12 anos
Nos arredores de Paris, uma escola primária é ameaçada pela iminente conclusão de um novo estabelecimento de ensino. A vontade de salvar a escola é o ponto de partida para uma história de união, resiliência e de como a ecologia é muito mais do que abraçar árvores.
A escola Jacques Prévert, localizada nos arredores de Paris, precisa de ajuda. Os alunos sentam-se em cadeiras que já não são para o seu tamanho, não existem quadros nas salas, professores estão desmotivados, e ninguém que seja do centro de Paris equaciona sequer ter os seus filhos lá a estudar.
Uma roda de causa-consequência que só piora com a iminência da construção de uma escola nas imediações, essa sim, moderna, apelativa e, com poucos emigrantes e muitos parisienses,
É esse o ponto de partida para o “SOS: Salvem a Nossa Escola”, um filme francês distribuído pela Zero em Comportamento e que não passou despercebida no Festival de Cinema de Cannes e na Festa do Cinema Francês, em 2022.
A um grupo de professores sem vontade de fazer diferente, junta-se Marion, uma jovem professora que, logo na primeira semana de trabalho, faz aquilo que nunca tinha sido feito: tirar as crianças da sala e levá-las até um espaço verde perto da escola. Aprendem a contar com bolotas, interessam-se pela leitura com livros sobre a temática da natureza e, acima de tudo, contactam com o exterior de uma forma harmoniosa e de descoberta sem limites.
Esta forma diferente de ensinar desperta a curiosidade da diretora, que vê na possibilidade de serem a primeira escola pública ecológica da cidade um atrativo para que mais pais a escolham para os filhos. Se conseguem ou não, não é o mais importante. O processo até lá sim, numa lição de partilha, união, desenrascanço e vontade de fazer mais.
Carine May e Hakim Zouhani, os realizadores, nascidos e criados em Aubervilliers, inspiraram-se na sua cidade, que retratam frequentemente nos seus filmes, e através da qual deixaram a sua marca na comédia dramática com perspicazes retratos dos bairros da classe trabalhadora moderna.inspiraram-se na sua cidade, que retratam frequentemente nos seus filmes, e através da qual deixaram a sua marca na comédia dramática com perspicazes retratos dos bairros da classe trabalhadora moderna.
“Neste filme em particular, queríamos abordar o tema do mapeamento escolar. As autoridades dizem-nos que, ao ter uma área metropolitana mais extensa, Paris e os seus subúrbios estariam em pé de igualdade. No entanto, a chegada de classes médias altas às cidades suburbanas mais pobres (sendo Aubervilliers uma delas), muitas vezes traz políticas educacionais abertamente segregacionistas, com zonas escolares que evitam conscientemente a mistura de crianças ricas com colegas mais pobres”, explicara, em entrevista à Zero em Comportamento.
O filme estreia-se a 11 de abril nos Cinema City Alvalade, Leiria e Setúbal.
Podes ver o trailer em baixo:
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Este artigo aborda uma ação que promove a aprendizagem ao longo da vida e contribui para a educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis.
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