Portugal vai começar a construir o seu maior parque eólico em 2025
O novo parque eólico terá uma capacidade de 274 megawatt (MW), o que equivale às necessidades energéticas anuais de 128 mil habitações. O maior parque
Segundo a REN, o novo recorde foi impulsionado pelo “crescimento das instalações renováveis e pelas condições globalmente favoráveis”.
As energias renováveis abasteceram 71% do consumo nacional de eletricidade em 2024, totalizando 36,7 TWh (terawatts hora), refere a REN – Redes Energéticas Nacionais em comunicado. Trata-se do valor mais elevado de sempre no sistema elétrico português, superando o anterior máximo registado em 2023, quando a produção renovável abasteceu 61% do consumo de energia elétrica, num total de 31,2 TWh.
O novo marco foi impulsionado pelo “crescimento das instalações renováveis e pelas condições globalmente favoráveis verificadas”, salienta a REN.
Apesar do final de 2024 ter registado menor produção hídrica, o índice de produtibilidade hidroelétrica foi de 1,16 (acima da média histórica de 1,0), enquanto na eólica foi de 1,06 (acima da média histórica de 1,0) e na produção solar situou-se em 0,94 (abaixo da média histórica de 1, devido a “condições menos favoráveis”, justifica a REN).
“As centrais hídricas e as eólicas tiveram pesos semelhantes no abastecimento do sistema nacional, com 28% e 27%, respetivamente, enquanto a fotovoltaica ficou próxima dos 10% e a biomassa dos 6%. Destaque para os crescimentos homólogos de 24% na produção hidroelétrica e de 37% nas fotovoltaicas, que tiveram a maior cota de sempre no consumo nacional, devido à forte expansão desta tecnologia no sistema elétrico nacional”, lê-se no comunicado.
“2024 fica na história como um ano de dois recordes na área da energia: a maior produção de eletricidade renovável e as menores emissões de dióxido de carbono de sempre na produção total de eletricidade. Entre 2023 e 2024, as emissões de dióxido de carbono reduziram-se de 3,7 para 1,9 milhões de toneladas, menos 1,8 milhões de toneladas, aproximadamente menos 48%”, estima a Associação ZERO, em comunicado.
No que diz respeito à produção não renovável, esta foi praticamente toda a gás natural, que totalizou 5,1 TWh (10% do consumo), o valor mais baixo desde 1979, altura em que a produção não renovável era essencialmente a fuelóleo.
“A produção a gás natural baixou a sua penetração, quer devido à crescente disponibilidade de energia renovável, mas também ao saldo importador, que em 2024 totalizou 10,5 TWh, o mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional, e que permitiu abastecer 20% do consumo nacional”, explica a REN.
“No mercado de gás natural, em 2024 o consumo totalizou 40,5 TWh, com uma forte redução de 17% face ao ano anterior, tratando-se do consumo anual mais baixo desde 2003. Se o segmento de produção de energia elétrica manteve a tendência de redução dos últimos anos, com uma forte contração de 56%, no segmento convencional, que abrange os restantes consumidores, registou-se um crescimento homólogo de 2%, o primeiro registo positivo após quatro anos consecutivos de queda no consumo”, refere a REN.
Em 2024, o aprovisionamento do sistema nacional foi feito quase integralmente a partir do terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines, com gás proveniente sobretudo da Nigéria (53%) e dos Estados Unidos (41%).
A REN salienta ainda que 2024 foi “o segundo ano com maior consumo de sempre no sistema elétrico nacional, apenas ultrapassado, em cerca de 2%, pelo máximo histórico ocorrido no ano de 2010. No ano passado, o consumo de energia elétrica abastecido a partir da rede pública totalizou 51,4 TWh, com um crescimento de 1,3% face ao ano anterior (2,0% considerando a correção dos efeitos temperatura e número de dias úteis)”.
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