6 dicas para um Natal mais sustentável
06/12/2024
As próximas semanas são de loucura no que toca ao consumo. Mas acreditamos que o Natal é tão mais do que comprar o presente certo.
Já não há desculpa para não comprar presentes em segunda mão ou para oferecer aquilo que nos foi oferecido mas que não vamos usar: um novo estudo revela que os portugueses estão abertos à ideia de dar e receber produtos em segunda mão.
De um estudo feito por uma plataforma de produtos usados não esperávamos outro resultado, mas decidimos divulgá-lo porque acreditamos que pode ser o início de algo bom. Um estudo levado a cabo pela Wallapop, plataforma de produtos reutilizados, em parceria com a mUp Research, revela que os portugueses estão dispostos a receber e comprar produtos reutilizados este Natal. Esta abertura acontece seja pela possibilidade de encontrar um produto único (37%) ou pela oportunidade de dar uma segunda vida a um produto em perfeitas condições (28%).
Outro dado interessante prende-se com o facto de a intenção de dar e receber produtos em segunda mão ter aumentado depois de a população inquirida ter tido acesso aos dados que demonstram a influência que a reutilização tem para o ambiente — aí, de 65%, passamos a 88% dos inquiridos a revelado estar aberto à compra de um produto reutilizado como presentes de Natal em vez de um novo.
Tendo em conta este resultado, e com o objetivo de partilhar com toda a sua comunidade o impacto positivo destas decisões, a partir de agora os utilizadores da plataforma conseguem consultar as poupanças económicas e ambientais dos produtos reutilizados carregados na aplicação da Wallapop.
Quanto às as categorias dos produtos reutilizados mais propícios a serem oferecidos como prenda de Natal este ano, os livros são o artigo preferido dos portugueses (42%), seguidos dos brinquedos (32%) e dos pequenos eletrodomésticos (28%).
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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