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Construir com o mínimo de poluição é o desafio do jogo de tabuleiro Catan: New Energies.
O clássico jogo de tabuleiro Catan lançou uma nova edição com um toque de século XXI: a produção de energia e a poluição. Na versão Catan: New Energies, o jogo decorre na atualidade (em vez do período pré-industrial) com elementos reais, como centrais elétricas e poluição, onde o desafio é evitar a catástrofe climática.
O jogo original consiste na recolha e utilização de recursos (como tijolos e madeira) para construir e expandir povoações, cidades e estradas num mundo onde o crescimento e o desenvolvimento da construção são bons e até necessários.
Já em New Energies, os jogadores têm de comercializar bens como aço e tecido e construir vilas, cidades, estradas e centrais elétricas, que podem funcionar de duas formas: a combustíveis fósseis (que permitem construir mais depressa, mas também criam mais poluição e podem provocar catástrofes) ou com renováveis (um processo mais lento e mais caro que prolonga o jogo e oferece outras vias para a vitória).
Se um jogador construir uma central elétrica a combustível fóssil, por exemplo, o nível de crescimento urbano e de gases com efeito de estufa aumentam – indicado no próprio tabuleiro com um pequeno marcador. Quando isto acontece, o potencial para eventos climáticos, como inundações ou poluição do ar, também aumenta. Por sua vez, estes eventos climáticos podem bloquear a produção de recursos dos jogadores e, consequentemente, a sua capacidade de expandir as povoações e ganhar o jogo.
A partida pode terminar mais cedo, por exemplo, se os jogadores optarem continuamente por atividades que consomem muitos recursos, como a construção de cidades e vilas. Nesse caso, ganha o jogador que tiver o maior número de centrais de energia renovável. Contudo, os outros jogadores podem tentar evitar um fim prematuro construindo mais energia renovável e removendo as centrais de combustíveis fósseis.
A nova versão começou a ser desenvolvida em 2011, depois de Erik Assadourian, um investigador do Worldwatch Institute (um grupo de reflexão sobre sustentabilidade), ter apresentado à equipa de Catan um cenário chamado Oil Springs, baseado na gestão dos recursos petrolíferos.
O cenário de Oil Springs, juntamente com o relatório de soluções climáticas para 2050 da WWF, inspirou a ideia de um Catan que lida com a energia como um recurso, diz Benjamin Teuber, diretor-geral da empresa produtora de Catan e co-desenvolvedor do novo jogo, à CNN.
Assadourian acabou por ser consultor na fase final do desenvolvimento para garantir que a ciência climática do jogo estava dentro dos limites da realidade, tendo também escrito um almanaque sobre o clima na parte de trás do livro de regras, para construir o fundo temático do jogo.
Assim, os criadores do jogo esforçaram-se por não só equilibrar a diversão com a ciência ambiental e como também em refletir a realidade, mostrando a complexidade de resolver as alterações climáticas através da adição de elementos que tornam o Catan mais complicado de jogar – tal como acontece no mundo real.
“Queríamos fazer com que isto parecesse uma simulação, por assim dizer, da realidade. E, por isso, é importante que se possa ganhar com a energia fóssil. Seria mau, penso eu, se equilibrássemos o jogo de forma a que fosse impossível, porque assim estaríamos a passar a mensagem errada – não estaríamos a passar a mensagem da realidade. Quanto mais real for o jogo, mais as pessoas vão falar a sério sobre ele”, diz Teuber.
A preocupação ambiental também se verifica nos próprios materiais físicos do New Energies, produzidos a partir de cartão e madeira de fontes sustentáveis.
Antes do lançamento oficial, o New Energies foi testado tanto por colaboradores da Catan como por jogadores externos. Em ambos os casos, os jogadores ficavam indecisos e jogavam de forma demasiado agressiva, com o objetivo de “crescer, crescer, crescer”, construindo centrais elétricas a partir de combustíveis fósseis.
“Destruíamos o mundo sempre que jogávamos”, conta Tauber. “É uma treta porque o jogo voltava a parar demasiado cedo e, para a próxima, talvez devêssemos começar mais cedo com a energia verde”. No entanto, os jogos seguintes eram marcados por discussões pesadas. “Sentimo-nos todos um pouco mal, aprendemos uma ou duas coisas e no jogo seguinte jogámos de forma diferente”, descreve à NPR.
Para Teuber, os jogos de tabuleiro podem ajudar a fazer avançar a conversa. “O jogo em si não vai mudar o mundo, mas talvez nos permita pensar um pouco: ‘Talvez eu tenha mais poder para fazer as coisas mudarem'”.
Segundo Rachel Kowert, psicóloga especializada em jogos, adicionar elementos de crise climática aos jogos pode ajudar a tornar o tema mais acessível. “Acrescenta um elemento lúdico e divertido. Torna-o uma atividade social. Poucas pessoas se vão sentar e ler documentos sobre as alterações climáticas, mas as pessoas adoram Catan”, refere em declarações à CNN.
Apesar de ter estado em cima da mesa, a nova versão do Catan não fala diretamente sobre alterações climáticas, incluindo no nome do jogo. “Queríamos que fosse positivo e com visão de futuro, deixando este espaço para a esperança”, justifica Kelli Schmitz, Diretora de Desenvolvimento da Marca no Catan Studio, ao Japan Times.

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