
Aquele Abraço. Dar as mãos para proteger os oceanos
Este é um evento simbólico, mas com muitas atividades com impacto real. Aquele Abraço convida as pessoas a unirem-se pela proteção dos oceanos, num dia
Usar o do ano passado é sempre a opção mais sustentável, mas se a ideia é comprar algo novo, que seja um que faça sentido. Nós ajudamos-te na escolha.
O bom tempo chegou e e com ele o impulso de querer comprar um novo modelo de fato de banho ou bikini para a praia.
Embora o ideal seja utilizares as opções que já tens, que tal investires orgulhosamente num produto português produzido de forma mais responsável? Trazemos-te algumas marcas nacionais dedicadas à roupa de banho sustentável.
A Cleome nasceu em 2017 com o objetivo de trazer ao mercado designs novos e mais conscientes de roupa de banho, que trouxessem às mulheres atitude, confiança e conforto. Têm loja física no Porto, cidade onde nasceu o projeto.
O processo de produção é inteiramente local e o principal material utilizado nas peças é o Econyl, uma matéria prima 100% regenerativa produzida através de resíduos pré e pós industriais. Este material prima ainda por ser resistente ao cloro, a óleos e cremes solares, com proteção UV.
Para a marca, o importante é continuar a melhorar e crescer constantemente no seu pacto ambiental, com a ajuda e sugestões dos clientes, tal como afirma no seu site “Pretendemos continuar a aprender e a procurar formas de ajudar o nosso planeta”.
Descendo um pouco no mapa nacional encontramos, com sede na capital, a marca Conscious Swimwear. Um projeto criado por Joana Silva em 2019, que nasceu com o objetivo de corresponder às necessidades das mulheres modernas tanto em conforto como na produção sustentável.
Igualmente recorrendo ao Econyl como matéria prima, os fatos de banho e biquínis são criados maioritariamente através do lixo retirado dos oceanos (como plásticos industriais e redes de pesca) e costurados no atelier da marca em Lisboa para que toda fibra seja aproveitada ao máximo.
Para além destas preocupações éticas e sustentáveis, a marca faz parte da associação 1% for the planet, que consiste numa organização internacional certificada cujos membros contribuem com pelo menos um por cento de suas vendas anuais para causas ambientais. A marca divulga no seu website que procura ter um impacto local ao realizar estas doações a organizações sem fins lucrativos portuguesas.
Já deves ter ouvido falar desta marca através das colaborações com influencers digitais portuguesas, mas se ainda não conheces nós apresentamos. A Drope Clothing chegou ao mercado da moda de roupas de banho em 2019, ao estrear-se com uma coleção inspirada nas Filipinas, todas as coleções lançadas pela marca procuram inspiração em diferentes locais paradisíacos.
Na ótica da sustentabilidade a marca procura recorrer em certas coleções a tecidos reciclados como o Econyl, através de uma de uma colaboração com a Healthy Seas (uma organização que recolhe redes de pesca perdidas no fundo do mar com a ajuda de mergulhadores voluntários).
Para além de garantirem que todos os envios são totalmente livres de plástico e as embalagens são feitas de material reciclado, também no que toca ao processo de produção a Drope procura a minimização do desperdício de materiais, sendo as peças produzidas à mão e as sobras utilizadas para a confeção de acessórios oferecidos os clientes.
A Kalimera surgiu pelas mãos de Sara Arrais primeiro como um blog em 2015, sobre moda e viagens, e mais tarde, em 2021, como “uma marca de moda de praia que expressa a forma como vejo e sinto o mundo, as minhas origens e os lugares, pessoas e culturas que fui conhecendo ao longo do caminho”, como a própria descreve no site da Kalimera Collection.
Com o objetivo de garantir peças com elevada qualidade e durabilidade, sempre com a sustentabilidade em vista, o material usado na produção da roupa de banho é, também neste caso, o Econyl. De forma a evitar o desperdício, a Kalimera produz peças em número limitado em vez de produção em massa, num sistema de compras pré-venda.
As embalagens de envio dos produtos não contêm qualquer plástico e usam papéis com certificação ambiental “que garantem a utilização responsável dos recursos florestais e a manutenção da qualidade do solo, do ar e da água”, como descreve o site.
A marca Oiôba foi criada como um projeto que visava “promover o amor e a boa energia” através de roupas de banho e roupas de desporto coloridas e de elevada qualidade. Para além da boa energia, a paixão pela natureza é uma prioridade, como fazem questão de frisar no seu site “Respeito e atração por tudo o que é puro e orgânico”.
Com sede no Porto, as pelas são produzidas à mão num pequeno estúdio por duas costureiras com larga experiência – a Oiôba garante que a prioridade está acima da quantidade e a produção local e artesanal é algo essencial para a marca.
As coleções são produzidas através de materiais 100% reciclados, e os materiais que sobram após a produção das peças são ainda reutilizados para sacos de presente ou scrunchies, de forma a evitar o desperdício.
Ficaste apaixonado por alguma destas marcas? Encorajamos-te a saber mais sobre as mesmas nos respetivos sites, mas lembra-te que, regra geral, a opção mais sustentável será sempre reutilizares o que já tens, bem como espreitar o que está disponível pelas lojas em segunda mão caso estejas a sentir necessidade de inovar este verão.
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Este artigo aborda uma ação que promove a conservação e o uso de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Este ODS visa prevenir e diminuir a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres.