A instalação de painéis solares pode reduzir em 900 kg a emissão anual de CO2. Mudar é possível e é a convicção de sete em cada dez portugueses.
Quando se idealiza uma casa, o imaginário já não fica restrito a apenas um closet, quartos com estores automáticos ou um extenso jardim com piscina. Agora, as pessoas querem casas mais eficientes, com fontes de energia renovável.
É o que indica um estudo realizado pela ei energia independente do Grupo Galp, que analisou a opinião dos portugueses sobre o futuro das casas. E não é que a maioria pensa num futuro mais sustentável? 72% (sete em cada dez) acredita que é importante impulsionar as energias renováveis e outros 86% estão convictos de que a dependência dos combustíveis fósseis diminuirá nos próximos anos.
As crenças de nada valem se os portugueses não mostrarem vontade de mudar, mas isso também foi medido no questionário feito pela empresa especializada em autoconsumo solar fotovoltaico do Grupo Galp.
Isto porque, sobre a escolha de uma casa, mais de metade da população analisada (65%) valoriza o facto de as casas serem construídas com materiais sustentáveis e amigos do ambiente. Quanto à energia usada, 64% valorizava o facto de provir de fontes renováveis e para 55% o autoconsumo solar fotovoltaico deve ser a principal fonte.
O autoconsumo solar fotovoltaico traduz-se na utilização dos painéis solares em casa, cuja utilização é benéfica em vários aspetos: é uma opção mais sustentável, é possível instalar com ajudas e subsídios do Estado, quando parte da energia não é consumida pode ser vendida e no fim das contas feitas é um modelo mais económico.
Numa casa em que o consumo médio por mês é de 100€, com o painel solar a poupança será de 500€ por ano na conta de eletricidade. Quanto a ganhos para o planeta, a mudança para uma fonte de energia renovável significaria menos 900 kg de CO2 por ano para a atmosfera.
Contudo, para os portugueses a mudança também tem de passar pelas empresas, com 31% a considerar que devem comprometer-se a uma mudança de modelo energético, e também pela Administração Pública, que de acordo com 33% deve promover o desenvolvimento das energias renováveis.