
APA revela que Portugal não separa 1,3 milhões de toneladas de restos de comida por ano
Em vésperas do Natal, a APA revela que, anualmente, cerca de 1,3 milhões de toneladas de restos de comida não são bem separados pelos portugueses;
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Um estudo conduzido pela Too Good To Go revela que as compras, o armazenamento e a confeção são os três momentos críticos em que se concentra o desperdício nas casas. Quase 67% do desperdício ocorre nos lares dos portugueses, evidenciando a necessidade de hábitos mais conscientes no dia a dia.
Em 2023, foram desperdiçadas em Portugal 1,93 milhões de toneladas de alimentos, um aumento de 0,3% face a 2022, de acordo com os dados mais recentes do INE. O volume corresponde a mais de 750 estádios de futebol, cheios de comida.
Em 2023, em Portugal, o desperdício alimentar totalizou 1 932 893 toneladas, segundo dados do INE. As famílias foram responsáveis pela maior parte, com 1 290 330 toneladas, o que confirma o consumo doméstico como o principal elo de desperdício na cadeia de abastecimento alimentar. Seguiram-se o comércio e distribuição alimentar, com 232 420 toneladas, e a restauração, hotelaria e similares, com 223 067 toneladas. Já a produção primária representou 131 266 toneladas e a indústria alimentar contribuiu com 55 811 toneladas. Estes números mostram que a fase final do consumo concentra a esmagadora maioria das perdas alimentares no país.
A preocupação com o desperdício alimentar é hoje transversal em Portugal: De acordo com um estudo da Too Good To Go, 83% dos portugueses afirmam estar muito preocupados com este problema e 90% apoiam a criação de uma lei contra o desperdício, à semelhança da aprovada em Espanha este ano. Esta consciência assenta sobretudo em dois fatores: o económico, já que 93% dos inquiridos garantem que, com a inflação e a subida dos preços, procuram evitar ainda mais o desperdício, e o ambiental, uma vez que 80% reconhece o impacto negativo do desperdício no planeta.
Ainda assim, no estudo, que envolveu 700 participantes, foram identificados três momentos críticos nas casas portuguesas: a compra de alimentos, o armazenamento e a confeção.
Nas compras, por exemplo, muitos consumidores são atraídos por promoções (41%) ou por embalagens de grandes dimensões (29%), o que os leva a trazer mais alimentos para casa do que os que conseguem consumir a tempo. Além disso, nem todos planeiam as suas compras: 22% não usam listas, 31% compram por impulso e 60% adquirem produtos “por precaução”, práticas que podem levar a acumulação de alimentos redundantes ou que não serão necessários.
No que respeita ao armazenamento, 61% dos inquiridos já procuram organizar os alimentos, ainda que muitos reconheçam não dominar as melhores formas de conservação.
Por fim, na cozinha, surgem desafios comuns a muitas casas: 32% admitem dificuldade em calcular porções, cerca de três em cada dez não sabem como aproveitar integralmente os alimentos e 28% referem falta de tempo para cozinhar.
Estes dados mostram que o desperdício alimentar em casa não resulta de falta de preocupação, mas de hábitos do quotidiano que podem ser repensados e transformados com informação prática e soluções acessíveis.
“Se famílias, empresas e governos atuarem em conjunto, podemos transformar excedentes em impacto positivo e construir um futuro mais sustentável”, acredita Tiago Figueiredo, diretor interino da Too Good to Go em Portugal.

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