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A principal fonte são as roupas de tecido sintético.
São feitos com redes de pesca encontradas nas costas portuguesas e protegem o mar, as suas espécies, e a nossa saúde. Não é uma ideia genial?
Talvez já tenhas ouvido falar da Skizo, startup da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, pelas sapatilhas feitas de material recolhido do oceano.
Este foi o primeiro produto lançado no mercado, mas a empresa não para esta missão de proteger o planeta. Agora, acaba de lançar um saco onde podes colocar a roupa antes de ir à máquina de lavar, de maneira a que os microplásticos dos tecidos não contaminem as águas.
“Estima-se que 35% dos microplásticos libertados para o oceano são provenientes do desgaste de têxteis sintéticos, durante as lavagens. Estes microplásticos são ingeridos por peixes, que depois consumimos. Este saco é um primeiro passo para ajudar a resolver este problema ambiental”, diz André Facote, CEO e cofundador da Skizo, em comunicado.
Os sacos colectores de microplásticos devem ser enchidos com cerca de 2/3 de roupa e colocados na máquina de lavar assim mesmo, juntamente com outras peças. Tendo em conta a finalidade do saco, é normal que no fim da lavagem algumas fibras fiquem retidas no saco. O que fazer? Colocar no ecoponto amarelo (pelo menos para já, porque a marca já está a pensar numa forma de lhes dar uso).
O saco Skizo não só permite poupar as águas de mais plásticos de pequenas dimensões, como dar uso às redes de pesca descartadas em praias portuguesas. O processo que transforma as redes neste artigo inovador é feito por empresas portuguesas do norte do País.
A ideia e o resultado final (composto pelo equivalente a dez garrafas de plástico e um quilograma de redes de pesca descartadas) são nacionais, mas vão mais além ao proteger o mundo à nossa volta.
Os sacos custam 25€ e estão à venda online.
E como sabemos que roupa tem microplásticos?