
Insensato. O café-livraria que revolucionou Tomar
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As preocupações ambientais e sociais estão a tornar-se um fator de peso no mercado de trabalho.
O número de pessoas que está a abandonar os seus empregos para procurar empresas com compromissos climáticos está a crescer. O termo “Climate Quitting” tem surgido para se referir a esta mudança de atitude das gerações millenial e pós-millenial.
Um estudo realizado no Reino Unido a 6 mil pessoas, revela que 20% já recusou uma oferta de emprego porque a empresa não estava alinhada com princípios sustentáveis, éticos e sociais. O inquérito realizado em 2022, pela KPMG, mostrou ainda que 46% dos funcionários gostava que a sua empresa tivesse um plano de sustentabilidade e que 64% se recusa a trabalhar em determinados setores por questões éticas.
Enquanto consumidoras, as novas gerações estão, não só, mais informadas e conscientes sobre o propósito de sustentabilidade das marcas e dos serviços, como estão também mais perspicazes na identificação das práticas de greenwashing e mais exigentes na procura de empregos com impacto para o planeta.
As marcas que estão a dar o exemplo em Portugal
O caminho pode não ser perfeito mas várias empresas, com foco na área do grande consumo, estão a trabalhar para compensar a sua pegada e têm sido reconhecidas pelas suas políticas de sustentabilidade.
No primeiro lugar do ranking das 100 empresas portuguesas mais responsáveis em políticas sociais e ambientais (ESG) de 2022 está a Delta, pelas suas cápsulas de café orgânicas e 100% biodegradáveis, com 0% de plásticos e certificação em agricultura sustentável e biológica. Além das embalagens recicláveis, a marca promove também projetos de economia circular para a transformação das borras em cogumelos.
No topo está também a Worten, através dos seus programas de economia circular e prolongação do ciclo de vida dos produtos que visam a reciclagem de equipamentos elétricos e eletrónicos, a sua reparação, e a compra de equipamentos em segunda mão. A empresa do grupo SONAE implementou outras medidas internas de incentivo a transportes mais verdes, horários flexíveis para os seus colaboradores, novas instalações que dispõem de sala de amamentação.
A Jerónimo Martins tem-se distinguido nas políticas de economia circular através do aproveitamento de legumes “feios” para a confeção de sopas, da utilização de subprodutos e vegetais para alimentação de gado e ração animal e ainda através do seu contributo na doação de excedentes alimentares. Ainda no setor do retalho alimentar, o Pingo Doce foi reconhecido pela descarbonização da sua logística. Através da centralização do seu hub de logística para Lisboa, reduziu em 15% a sua frota. Além disso, instalou painéis fotovoltaicos para autoconsumo em dois centros de distribuição, adotou a iluminação LED em lojas e centros e reutiliza atualmente as suas paletes e caixas de transporte.
A McDonald’s Portugal, implementou medidas de economia circular como o reaproveitamento dos óleos de cozinha para alimentar a sua frota a biodiesel, a redução de plástico no embalamento (das palhinhas aos brinquedos dos menus para criança), a transição das fardas dos seus funcionários que são hoje em dia produzidas por designer portugueses e fabricadas em Portugal; a implementação de carregadores elétricos nos drive-ins em parceria com a EDP e, além das políticas de sustentabilidade, defende a igualdade no recrutamento dos funcionários.
Dentro do ranking, com impacto na igualdade e diversidade, estão também marcas como a Vodafone que disponibiliza um serviço gratuito de língua gestual portuguesa através de videoconferência, no seu centro de contacto, A EDP que se distinguiu pelos instrumentos de financiamento sustentável, de energia eólica e solar, e o IKEA, através dos projetos de educação para consumidores com dicas práticas de sustentabilidade a partir de casa.
Como podem as empresas contribuir para um impacto mais sustentável?
Antes de comunicarem as suas ações publicamente, as empresas devem definir o seu plano de sustentabilidade começando pela análise da sua pegada atual e das fontes de emissão reais. Depois, devem pôr em prática soluções que reduzam o seu impacto diário, da produção, ao armazenamento, distribuição e claro, atuando por fim junto dos consumidores, educando-os para a importância da transição energética.
Além de todas as vantagens para o planeta que advêm do facto de todas estas medidas serem postas em prática, esta mudança de paradigma iria travar também, e por consequência, o climate quitting.
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