
Play Up. A marca de roupa que fecha ciclos e não deixa que nada seja desperdiçado
É uma referência no que toca a encontrar novas formas de fazer a roupa durar mais tempo e evitar o desperdício na produção têxtil. Agora,
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Apesar de a reciclagem mecânica ser o método mais utilizado, esta não consegue lidar com têxteis multifibra. A nova abordagem promete reciclar eficazmente estes resíduos, podendo ser aplicado aos resíduos de “fast fashion”.
Os cientistas desenvolveram um novo processo químico que permite separar rapidamente fibras mistas que compõem a maioria dos têxteis pós-consumo (como o poliéster, o nylon, o algodão e o spandex), ultrapassando assim um dos principais problemas da reciclagem de tecidos causado pela complexidade e diversidade dos componentes.
A abordagem, descrita na revista científica Science Advances, contribui para a reciclagem de resíduos têxteis e a redução deste desperdício em aterros ou incineração.
O processo consiste em tratar o poliéster, o algodão, o nylon e o spandex utilizando glicólise assistida por microondas, com um catalisador de óxido de zinco, seguido de dissolução por solvente. Este método eletrifica o calor do processo, permitindo a rápida despolimerização (decomposição) do poliéster e do spandex em 15 minutos, mantendo o algodão e o nylon intactos.
“Quando há eletricidade de origem renovável disponível, o processo não produz dióxido de carbono. Esta abordagem inovadora torna a reciclagem mais rápida e mais eficaz, conduzindo potencialmente a materiais reciclados de alta qualidade e a uma indústria têxtil mais sustentável”, explica o cientista Dionisios Vlachos, co-autor e professor de engenharia química da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, em declarações ao PÚBLICO.
De acordo com o cientista, os têxteis mistos “são geralmente tratados com corantes, acabamentos e aditivos, tornando os processos de reciclagem mais complicados. A reciclagem mecânica, que é o método mais comummente utilizado [devido à sua simplicidade e baixo custo], não consegue lidar eficazmente com têxteis multifibras, aditivos ou corantes, levando a uma degradação da qualidade e do valor das fibras (…). A decomposição rápida das fibras sintéticas, preservando as fibras naturais, pode ajudar a criar uma indústria têxtil mais sustentável e circular, onde as roupas velhas podem ser recicladas em materiais novos e de alta qualidade”.
Segundo o estudo, o aperfeiçoamento deste processo tem o potencial de atingir uma taxa global de circularidade têxtil de 88%.
“O aumento da população e da riqueza globais aumentou a procura de produção de fibra, com 113 milhões de toneladas de fibra global produzidas em 2021 e 149 milhões de toneladas projetadas para 2030, se as atividades continuarem como habitualmente. A procura crescente de têxteis e a vida útil mais curta do que na geração anterior, devido à fast fashion, resultam numa acumulação substancial de resíduos, estimada em 92 milhões de toneladas por ano a nível mundial. Menos de 1% dos resíduos têxteis são reciclados, sendo cerca de 73% depositados em aterros ou incinerados, 14% perdidos durante a produção e a recolha e 12% reciclados em aplicações de menor valor. Isto resulta numa perda notável de recursos valiosos e em problemas ambientais substanciais”, lê-se no relatório.

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Este artigo promove uma ação que incentiva à diminuição de geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização.
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