Além do grande alívio que daria ao planeta, acredita-se que a tecnologia elétrica na aviação transformaria cidades, aproximando os aeroportos dos centros, não provocando tanta poluição atmosférica e sonora.
Alice, o primeiro avião elétrico de passageiros, descolou por oito minutos a mil metros de altura no estado norte-americano de Washington, em setembro de 2022.
Dois meses depois, a companhia aérea australiana Northern Territory Air Services fez o pedido para 20 aeronaves elétricas, para que faça viagens de transporte de passageiros, naquele que é um dos países com mais dependência de frotas aéreas.
O mundo da aviação está a mudar. São já muitas as startups que têm dedicado o seu trabalho a estudar aviões e voos elétricos, e várias as companhias que se encontram já a direcionar o seu esforço para alcançar a totalidade de voos elétricos, ou a conseguir aviões de treino totalmente elétricos, ou a investir mais na tecnologia de táxis aéreos sustentáveis.
Em 2021, a indústria da aviação contribuiu com 2% das emissões totais de CO2. Todavia, as soluções elétricas e sustentáveis ainda tardam, o que dá força a que medidas como a introdução de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) entrem em vigor.
David Doral, chefe executivo e fundador da Dovetail Electric Aviation, confessa ao The Guardian que a geração atual de baterias não é ainda uma boa solução, nem a tecnologia do hidrogénio verde se encontra suficientemente avançada para alimentar voos, mesmo com aviões ligeiros. Revela que, por um lado, os voos de longa duração não têm neste momento grandes soluções sustentáveis a apresentar; mas, por outro, os voos de curta duração poderão estar perto da redução das emissões de CO2.
O caminho a percorrer para o abandono dos combustíveis fósseis na indústria da aviação pode ainda ser longo, mas estas notícias dão uma força à mudança.
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Este artigo aborda uma ação que promove a industrialização inclusiva e sustentável e fomenta a inovação. O ODS 9 também apoia uma maior adoção de tecnologias renováveis.
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