SweGreen. A startup de agricultura vertical que cultiva legumes dentro dos supermercados
A solução de agricultura da SweGreen dispensa o uso de químicos sintéticos, reduz o consumo de água em 99% e elimina a fase do transporte.
A ANIPLA (Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas), anunciou uma mudança na sua identidade e imagem. Agora passa a CropLife Portugal – Associação da Indústria da Ciência para a Proteção das Plantas, alargando o âmbito do seu trabalho, mantendo-se como fonte de conhecimento, partilha e cooperação em prol do setor agrícola nacional.
Falamos com Felisbela Torres de Campos, Presidente da CropLife Portugal, para saber as razões da mudança e, principalmente, o que daqui podemos esperar.
As sociedades evoluem, e com elas, as suas expectativas em relação à agricultura e à forma como gerimos os nossos recursos naturais e as pessoas que persistem em ser atores no Mundo Rural. É neste contexto de transformação que a Anipla dá um passo ousado, dando forma e corpo a esta mudança para a CropLife Portugal
A mudança da Anipla para CropLife Portugal é o reflexo da inerente evolução da indústria da ciência para a proteção das plantas em prol de uma agricultura moderna e sustentável. Neste processo, a Associação deixa de estar fechada apenas no circuito de representação dos produtos fitofarmacêuticos e alarga o seu âmbito a outras áreas da proteção das culturas, como as soluções de base biológica, biotecnológica e ferramentas de agricultura digital e de precisão, , assumindo um vasto leque de soluções essenciais para aumentar a eficiência e competitividade da agricultura e que permitir a continuidade de uma alimentação segura e sustentável para todos.
Ao nos tornarmos CropLife Portugal, ficamos mais próximos da realidade das Associações, europeia e internacional, permitindo-nos adquirir e partilhar conhecimentos, experiências e recursos, contribuindo e sendo parte de uma resposta mais sólida e eficiente, no processo de transformação do setor agrícola. Estas alianças ampliam a nossa capacidade de servir os agricultores portugueses e de contribuir para uma agricultura mais resiliente e mais preparada para os desafios crescentes que o setor enfrenta e dos riscos que isso acarreta para os seus profissionais.
O nascimento da CropLife Portugal não se prende com a necessidade de resolver um ou mais problemas no imediato, mas sim com contribuir para uma visão mais sólida, construtiva e formativa sobre o setor agrícola e sobre a forma como os nossos profissionais podem ser ainda mais eficientes, no agora e no futuro. Ou seja, estamos conscientes de que os desafios que se impõem aos agricultores portugueses já fazem parte dos nossos dias e o seu impacto tem tendência a acentuar-se, por isso, é preciso encontrar soluções que se revelem eficazes a longo prazo. Mas para que isso aconteça é fundamental que os decisores políticos viabilizem a disponibilidade dessas mesmas soluções com a rapidez que a situação exige. Para fazerem face, de forma eficiente e eficaz, aos inúmeros desafios, e continuarem a produzir os alimentos necessários (em quantidade e qualidade), os agricultores precisam dessas ferramentas.
A visão da CropLife Portugal é aquela que há muito tem vindo a ser reforçada a nível nacional e europeu de que, só com recurso às mais avançadas tecnologias, à biotecnologia, à agricultura de precisão, entre outras ferramentas, será possível: adaptar a agricultura aos efeitos adversos das alterações climáticas, que, para além dos fenómenos extremos como secas prolongadas e chuvas intensas, potenciam uma pressão crescente de pragas, doenças e infestantes; monitorizar e gerir de forma mais eficiente os espaços produtivos, onde se incluem a utilização de sistemas GPS, Drones e Sensores que permitem aos agricultores uma aplicação precisa de água, produtos fitofarmacêuticos e outros fatores de produção, reduzindo o desperdício e aumentando a produtividade; fazer um uso eficiente dos recursos naturais, recorrendo a sistemas de irrigação inteligente e técnicas de gestão e conservação do solo; desenvolver métodos de controlo de pragas e doenças dos quais são exemplo os biopesticidas; e ainda melhorar a qualidade e o valor nutricional dos alimentos, através de investigação e desenvolvimento de novas soluções que tornem as culturas mais resistentes e ricas em nutrientes essenciais.
Falar de soluções sustentáveis para proteção das culturas é falar, sem dúvida, de ciência, investigação e aplicação de inovações à prática agrícola. Referimo-nos a práticas e tecnologias que visam proteger as culturas de pragas, doenças, infestantes e outros fatores de stress, num total respeito pelo equilíbrio dos ecossistemas e que sejam económica e socialmente sustentáveis. São soluções que promovem um equilíbrio entre a necessidade de produzir alimentos suficientes para uma população em crescendo e a importância de preservar os recursos naturais e a biodiversidade.
Técnicas como a proteção integrada; a agricultura de conservação (seja pela mobilização mínima ou cobertura dos solos); a biotecnologia; a agricultura de precisão são exemplos disso, que se estendem até à formação e capacitação dos profissionais para as melhores práticas agrícolas, de que é exemplo o projeto Smart Farm da CropLife Portugal, acessível a todos, aberto à comunidade de profissionais e não profissionais, à distância de um clique.
Todas juntas aportam um contributo único para a sustentabilidade ambiental e oferecem aos agricultores a possibilidade de transitar para sistemas de produção mais eficientes e responsáveis. E, por isso mesmo, a nossa nova identidade é um compromisso com o futuro.
O futuro de uma agricultura portuguesa em contínua modernização, procurando cada vez mais o equilíbrio com a natureza, correspondendo às necessidades de alimentos de uma população cada vez mais exigente, num contexto de crescimento mundial.
Um futuro em que a inovação e a ciência continuarão a ser as aliadas da sobrevivência da atividade agrícola e na busca de soluções que garantam a segurança alimentar sem comprometer as gerações vindouras.
A solução de agricultura da SweGreen dispensa o uso de químicos sintéticos, reduz o consumo de água em 99% e elimina a fase do transporte.
O projeto aposta em informação e investigação de soluções mais sustentáveis para a agricultura, em áreas como os pesticidas e a proteção das águas e
Lisboa é a primeira cidade europeia a implementar a iniciativa das hortas verticais rotativas. O Porto vai seguir-lhe o exemplo. As hortas verticais têm 6
Este artigo aborda uma ação que contribui ativamente para a erradicação da fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável. Este ODS visa também garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
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