O projeto terá de respeitar exigências ambientais como a plantação de árvores, a introdução de colmeias e a cedência do terreno para pasto.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu luz verde para a construção de uma central solar, a que vão dar o nome de central Fernando Pessoa, em Santiago do Cacém, no Alentejo, que contará com mais de 1,9 milhões de módulos fotovoltaicos. Será o maior parque solar da Europa e o 5º maior do mundo, com 1200 megawatts (MW) de potência instalada (similar à central a carvão de Sines, já desativada), e deverá ficar operacional em 2025.
O projeto da Iberdrola e da Prosolia Energy será um exemplo de convivência de novos empreendimentos renováveis com o meio ambiente e as comunidades locais, uma vez que:
– o terreno poderá ser usado por pastores locais para alimentação do gado ovino e irá proceder-se à instalação de colmeias de forma a melhorar a estabilidade dos ecossistemas e aumentar o rendimento do cultivo nas terras agrícolas circundantes;
– serão plantadas árvores autóctones em redor da infraestrutura, substituindo os eucaliptos (espécie invasora) atualmente existentes;
– 2500 empregos vão ser criados na fase de construção, a sua maioria para trabalhadores locais;
– parte da energia solar será fornecida às comunidades próximas. Ao produzir eletricidade de base renovável, a instalação fotovoltaica (com ligação à rede com a Rede Energética Nacional – REN) irá evitar o consumo de 370 milhões de metros cúbicos de gás por ano, em vez de recorrer a centrais de ciclo combinado a gás.
Além disso, o empreendimento contempla um Programa de Ações Socioeconómicas, incluindo medidas como a formação profissional na área da energia e o apoio ao setor turístico.
Segundo a Iberdrola, “em 2025, quando entrar em funcionamento, a central Fernando Pessoa (…) fornecerá energia limpa, barata e de produção local suficiente para responder às necessidades anuais de cerca de 430 mil residências, uma população equivalente a quase duas vezes a cidade do Porto”.
A central solar terá um investimento de cerca de 800 milhões de euros e irá ocupar uma área de 1262 hectares.
Do total de capacidade instalada, está incluído um parque de baterias com 257,5 MW de capacidade de armazenamento de energia. Desta forma, será instalado um conjunto de 2 164 736 módulos fotovoltaicos para
aproveitamento da energia solar, como refere a Declaração de Impacto Ambiental
da APA.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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