Liderado pelo Instituto Politécnico de Coimbra, o projeto AGROvila visa promover e encurtar os circuitos com o apoio de uma plataforma digital nacional acessível a todos os produtores locais e consumidores.
A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) está a desenvolver uma plataforma digital nacional para fomentar a criação de comunidades de consumo em circuitos curtos, com benefícios para ambas as partes.
A iniciativa faz parte do AGROvila, um projeto que pretende conectar os produtores familiares diretamente aos consumidores, garantindo uma remuneração justa, transparência no processo e sistemas alimentares territoriais valorizados.
A plataforma funcionará como “um sistema de comercialização ‘online’ funcional, inovador e inclusivo”, acessível a todos os produtores locais e consumidores, recriando virtualmente os antigos mercados de rua e mercearias de esquina e “marcando assim uma nova era na promoção do consumo de produtos locais e sazonais”, informou o IPC num comunicado enviado à agência Lusa.
No âmbito do projeto, está em curso a recolha de contributos de agricultores familiares e consumidores de produtos frescos, através de um questionário.
Aos produtores pede-se que partilhem os seus pontos de vista e indiquem de que forma podem ser apoiados no seu negócio familiar. Já aos consumidores, solicita-se que partilhem as suas preferências e preocupações em relação à compra de produtos frescos online.
Os questionários permitirão reunir informações “diretamente junto dos dois tipos de futuros utilizadores da plataforma AGROvila”, sobre a compra e a venda de produtos agroalimentares “e ao nível de aceitação de algumas possíveis potencialidades” da iniciativa. Os resultados obtidos serão integrados na proposta final do modelo de negócio agroalimentar de circuito-curto.
“Os dados recolhidos serão fundamentais, quer para a criação da plataforma, quer para que a mesma satisfaça a necessidade de todos os envolvidos e se constitua como um instrumento inovador de conexão entre os produtores familiares e os consumidores”, lê-se na nota.
Segundo o website do projeto, o projeto prevê ainda atividades como o desenvolvimento da solução AGROvila – modelos de dados, modelos inteligentes, gamificados e plataforma web/mobile; a sensibilização e envolvimento dos agricultores locais e consumidores e suas organizações; ações de formação para agricultores e técnicos das organizações de produtores para aplicação da ferramenta; e identificação de sistemas organizativos que viabilizem a continuidade dos projetos piloto e a sua replicação.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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