Chefs on Fire. Neste festival, os restos de comida transformam-se em energia
Vem aí mais uma edição do Chefs on Fire, um dos mais importantes festivais gastronómicos do país. Às ações de sustentabilidade que já tinham começado
Atingir 100% de energia limpa no recinto, eliminar por completo o uso de plástico em todo evento e fases de produção, e chegar ao zero desperdício alimentar são algumas das ambições para as próximas edições da Queima das Fitas do Porto.
A Federação Académica do Porto (FAP) lançou a Agenda 2030 para a Queima das Fitas do Porto (QFP) onde define medidas e metas a curto prazo, de 2024 a 2030, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O objetivo é tornar a Queima das Fitas do Porto mais verde, segura e acessível.
Até 2030, a FAP compromete-se a usar 100% de energia limpa no recinto, eliminar por completo o uso de plástico em todo evento e fases de produção, atingir zero desperdício alimentar através de práticas responsáveis de gestão e distribuição de alimentos e atingir a neutralidade carbónica, reduzindo as emissões de carbono e promovendo a compensação de carbono.
Também fazem parte da agenda a implementação de sinalética em Braille em todo recinto e Tradutores de Língua Gestual Portuguesa em todos os palcos, alcançar a meta de 95% dos participantes a utilizar transporte público, reciclar 90% dos resíduos gerados no evento e obter a Certificação ISO 20121 – Sistema de Gestão de Eventos Sustentáveis.
Na edição deste ano, já foram colocadas em prática algumas medidas que contribuíram para a sustentabilidade do evento, incluindo:
Ao nível da segurança, a FAP reformulou o Ponto “Abrigo(te)”, para prestar auxílio a pessoas em situação vulnerável no recinto, disponibilizou pontos de água potável em várias áreas do evento, implementou locais para testagem de infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) e distribuiu métodos contracetivos inclusivos no recinto, entre outras ações.
Para melhorar a acessibilidade, as medidas passaram por criar uma zona de restauração com entrada e percurso acessível e com mesas adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida; disponibilizar oferta de restauração adequada a intolerâncias alimentares (incluindo produtos vegetarianos e vegan), disponibilizar tradução de Língua Gestual Portuguesa em parte dos palcos do recinto e oferecer bilhetes para as Noites da QFP a estudantes economicamente carenciados.
“A juventude e os estudantes estão comprometidos com o futuro e a Agenda 2030 da QFP representa esse compromisso. Um compromisso alicerçado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas por uma Queima mais verde, mais segura e mais acessível. Uma Queima das Fitas do Porto que é de todos e para todos. Uma Queima das Fitas do Porto reflexo de uma geração responsável, que protege o planeta e que apoia os mais frágeis”, sublinhou o presidente da FAP, Francisco Porto Fernandes.
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