
No El Corte Inglés, a roupa usada ganha uma nova vida
O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, uniram esforços para, numa parceria inédita, produzirem 300 novos artigos com
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
We didn't find any happenings mapped to your criteria.
Try the traditional search to find articles not yet mapped with RUA.
França a fazer história no que toca à produção de roupa. As principais medidas incluem a proibição da publicidade aos têxteis mais baratos e uma taxa ambiental sobre os artigos de baixo custo. O projeto segue agora para votação no Senado.
O parlamento francês aprovou uma série de medidas rigorosas para limitar a moda descartável, produzida em massa e vendida a baixo custo — que se insere na categoria de ultra-fast fashion, e temos como exemplos mais conhecidos a Shein ou a Temu.
Os anúncios de fast fashion serão proibidos, os produtores serão obrigados a informar os consumidores sobre o impacto ambiental da sua produção e serão aplicadas sanções ao vestuário de baixo custo para cobrir o seu impacto ambiental, tornando-as menos atrativas.
A partir do próximo ano, está prevista uma sobretaxa de 5€ por peça de roupa com grande pegada ecológica, que aumentará para 10€ até 2030. No entanto, a taxa não pode exceder 50% do preço da peça.
As multas serão utilizadas para subsidiar os produtores franceses de vestuário sustentável, permitindo-lhes competir mais facilmente, e para financiar a gestão de resíduos, prémios para reparações e campanhas de sensibilização do público.
O projeto de lei, apresentado pela deputada Anne-Cécile Violland, do partido Horizons, foi aprovado de forma unânime, mas ainda precisa de ser votado no Senado antes de se tornar lei. França poderá tornar-se, assim, no primeiro país do mundo a legislar para limitar os excessos da ultra-fast fashion.
De acordo com a agência de notícias AFP, o mercado francês de vestuário foi inundado com roupas baratas importadas da Europa (de marcas como a Zara e H&M) e da China (como a Temu e Shein, que produz 7.200 novas peças de roupa por dia, segundo Violland), enquanto várias marcas nacionais declararam falência.
O objetivo é limitar a poluição associada ao vestuário barato e importado, promover a proteção ambiental, incentivar a reutilização e a reparação do vestuário para combater a cultura do desperdício e, ao mesmo tempo, salvaguardar a indústria têxtil e de alta-costura francesa, travando o ritmo desenfreado da fast fashion.
Para determinar o que constitui “fast fashion”, a França irá aplicar critérios como o volume de roupa produzida e a velocidade de rotação das novas coleções. Os critérios exatos serão publicados num decreto quando a lei entrar em vigor.
“A ultra-fast fashion é um desastre ecológico: as roupas são mal feitas, compradas em grande quantidade, raramente usadas e rapidamente deitadas fora”, afirmou Christophe Béchu, na rede social X. O deputado apoia a proposta de proibição da publicidade a produtos de moda rápida, incluindo através de influenciadores das redes sociais, e o estabelecimento de sanções ecológicas para o vestuário.
Béchu também defende o reforço da informação ao consumidor por parte das marcas de “fast fashion” sobre o impacto ambiental do seu vestuário e defende que estas devem incentivar os consumidores a reutilizar os artigos.
No entanto, o ministro francês da Transição Ecológica,”, Christophe Béchu, recordou numa entrevista ao canal franceinfo que “cada um é responsável” pelo seu consumo.
O projeto de lei surge no momento em que o Ministério do Ambiente francês anunciou que iria propor uma proibição da exportação de roupa usada na União Europeia, numa tentativa de resolver o problema crescente dos resíduos têxteis.
Em 10 anos, o número de peças de roupa vendidas anualmente em França aumentou em mil milhões, atingindo 3,3 mil milhões de produtos (mais de 48 por habitante), de acordo com a organização ecológica Refashion.

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, uniram esforços para, numa parceria inédita, produzirem 300 novos artigos com

Na Califórnia, os produtores de vestuário e de artigos de tecido terão de assumir a responsabilidade por todo o ciclo de vida dos seus artigos,

Apesar de a reciclagem mecânica ser o método mais utilizado, esta não consegue lidar com têxteis multifibra. A nova abordagem promete reciclar eficazmente estes resíduos,
Este artigo promove uma ação que incentiva à diminuição de geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização.
➡️ Para descobrir mais negócios que estão alinhados com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 “Produção e Consumo Sustentáveis” clica aqui.
➡️ Para ver notícias, dicas e entrevistas sobre este tópico, clica aqui
➡️ Queres saber mais sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas? Clica aqui
Esta publicação também está disponível em:
English (Inglês)