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A solução de agricultura da SweGreen dispensa o uso de químicos sintéticos, reduz o consumo de água em 99% e elimina a fase do transporte.
A SweGreen é uma startup sueca que está a revolucionar a forma como se produzem alimentos, construindo quintas verticais dentro de supermercados da Suécia e da Alemanha. A sua solução ecológica permite cultivar folhas verdes, saladas, ervas aromáticas e especiarias hiperlocalmente — exatamente onde o consumidor final se encontra.
Assim, a empresa responde a vários desafios associados à produção agrícola, como a escassez de água, a falta de terrenos agrícolas e a dependência da geopolítica mundial, ao mesmo tempo que prolonga o prazo de validade e melhora o sabor dos alimentos, sem as emissões associadas ao transporte.
Atualmente, a SweGreen pode produzir até 100 espécies diferentes de culturas, incluindo alface, endro, hortelã e salsa, com recurso a um método hidropónico, uma solução de água com nutrientes e sem solo. As plantas são cultivadas em “plugs” de lã de rocha em água e cada plataforma de cultivo pode produzir uma quantidade de alimentos equivalente a até três hectares de terreno agrícola.
Uma vez que as verduras crescem num ambiente controlado e protegido, não existem pragas ou ervas daninhas, não sendo necessário aplicar quaisquer pesticidas ou herbicidas. Além disso, esta solução consome menos 99% de água do que a agricultura tradicional. “Quando se cultiva um quilo de alface ao ar livre, são consumidos cerca de 250 litros de água, nós minimizámos esse consumo para pouco mais de 1 litro”, lê-se no website da SweGreen.
Dependendo do tamanho do supermercado e das suas necessidades, os clientes da SweGreen podem escolher entre uma cultura de 45 metros quadrados com capacidade para 300 colheitas por dia e uma cultura mais pequena, que pode ir até aos 12 metros quadrados e produzir um máximo de 116 colheitas por dia.
Nas plataformas de cultivo, as plantas recebem a quantidade exata de nutrientes, a temperatura e a humidade ideais, e a quantidade certa de dióxido de carbono e luz para a fotossíntese.
Tratando-se de um sistema circular, os nutrientes, o dióxido de carbono do armazém e a água de rega são reciclados.
A SweGreen recorre ainda à inteligência artificial (IA) para ajudar no processo de tomada de decisões, tendo em conta os desafios trazidos pelos diferentes períodos de crescimento das plantas, a sazonalidade e as preferências dos consumidores. “Temos uma ferramenta de IA que dá a receita de crescimento aos nossos produtores, para que as pessoas que trabalham no supermercado recebam uma lista de tarefas que lhes garanta exatamente os produtos necessários nesse dia”, refere Sepehr Mousavi, diretor de inovação e responsável pela SweGreen X, à Euronews.
Os clientes podem ver os legumes crescer e a ser colhidos por trás das paredes de vidro da “estufa” enquanto fazem as compras. Depois, podem retirá-los das prateleiras e levá-los para casa, onde podem ser consumidos sem a necessidade de serem lavados.
Segundo Sepehr, a empresa não quer ficar por aqui e ambiciona expandir a sua oferta. “Estamos a acrescentar ao nosso portfólio microgreens, a testar plantas frutíferas e estamos a pensar em morangos”, acrescenta.
Além dos supermercados, a SweGreen também oferece soluções de cultivo digitalizadas e automatizadas a restaurantes, centros comerciais, hotéis e universidades, num modelo único baseado em subscrições, denominado “Farming-as-a-Service”. O museu Fotografiska Stockholm é um dos clientes que implementou esta solução para refeições requintadas no seu restaurante, com o objetivo de manter o menu sazonal e sustentável.
“Juntamente com eles e com os seus chefes de cozinha de renome, analisámos o tipo de plantas que poderiam ser utilizadas como guarnição, como complemento, para nutrição, como entradas, para cocktails, para completar as coisas. Também procurámos alimentos práticos que sejam nutritivos, tenham sabor, mas que possam ser utilizados como peça central dos pratos, por exemplo”, explica Sepehr.
A SweGreen já foi premiada e nomeada várias vezes pela sua produção alimentar sustentável e, em 2023, ganhou o Prémio de Sustentabilidade IKANO e foi nomeada pelo terceiro ano consecutivo para a FoodTech 500.
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