EDP lança mini painéis solares para varandas de apartamentos
16/04/2025
Nova solução da EDP permite reduzir até 25% o consumo de energia da rede e é pensada para edifícios com boa exposição solar. A EDP
A passagem de ano já foi, mas vamos sempre a tempo de refletir sobre o que passou, até para sabermos o que queremos levar connosco para o futuro. Por isso, contactamos quem nos inspira na área da sustentabilidade para fazer o balanço de 2024 e, principalmente, para falar sobre o que de bom 2025 pode trazer.
Desta vez, falamos com o biólogo Ayala Botto, autor do livro infantil “Os Nossos Bichos”.
1. O que é que aconteceu em 2024, que gostavas de não ver acontecer em 2025?
Em 2024, o orçamento de Estado não acabou com os subsídios aos combustíveis fósseis, deu-se o adiamento da Lei da Desflorestação, reduziu-se o estatuto de conservação do lobo e eliminou-se a Secretaria de Estado da Conservação da Natureza. Era bom que nos próximos anos algumas políticas fossem alteradas.
2. Dentro da temática da sustentabilidade, o que mais desejas que aconteça em 2025?
Gostava que finalmente fosse implementada a Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas que está prevista desde 2019 ou que se deixasse de financiar a indústria da carne e ainda de integrar a natureza nas explorações agrícolas, algo que deixou de ser obrigatório no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum.
3. Dá-nos uma boa ideia para fazer de Portugal um país mais sustentável.
Seria importante melhorar os transportes públicos (em qualidade e quantidade), não só nas grandes cidades, como pelo o país. Da minha experiência têm vindo a piorar.
4. Dá-nos uma boa ideia para fazer do mundo um lugar mais sustentável.
A sustentabilidade não passa só por ambiente. Para a população dar atenção à temática da proteção ambiental, outros campos da sua vida têm que ser satisfeitos. Nesse sentido, é importante melhorarmos o acesso à saúde, educação e habitação de qualidade e de promovermos a empatia e acabarmos com todos os tipos de preconceitos e sensacionalismos que dão origem a discórdia, separação e guerras, num momento em que devemos estar unidos e focados num problema maior e comum.
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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