A transição dos moliceiros atuais para a versão elétrica abrange as 27 embarcações que atualmente operam na Ria de Aveiro e permitirá uma redução anual estimada de 400 toneladas de dióxido de carbono.
O primeiro moliceiro 100% elétrico em Aveiro iniciou a sua atividade regular no final de outubro e até ao final de 2025, todas as embarcações que operam na Ria deverão juntar-se a esta transição energética, poupando cerca de 400 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.
Os dez cais da cidade já estão equipados com o sistema de carregamento, financiado pelo programa europeu Urban Innovative Actions. Os operadores marítimo-turísticos que não cumprirem a conversão perderão automaticamente direito à licença.
Segundo o comunicado da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), além de passeios mais ecológicos na Ria de Aveiro, as embarcações vão também proporcionar “uma experiência mais confortável, uma vez que as viagens se tornam mais silenciosas”. Em alternativa ao motor de combustão, este novo motor tem uma potência de 4kW e é alimentado por duas baterias que asseguram uma autonomia de dez horas (de forma ininterrupta), que em nada altera o design original do moliceiro.
“Os moliceiros 100% elétricos são o culminar de um trabalho pioneiro da CMA em termos ambientais, tecnológicos e turísticos. Esta aposta para que estas embarcações tenham zero emissões de CO2 está em linha com a estratégia do Executivo Municipal, que diariamente cuida dos valores ambientais do território para garantir a sustentabilidade e o futuro económico e social do Município e da Região de Aveiro”, afirmou à LUSA Ribau Esteves, presidente da CMA.
“A concessão de moliceiros e mercantéis para os próximos cinco anos (2025 – 2030) já contempla a conversão dos motores destas 27 embarcações que atualmente operam em Aveiro para a propulsão 100% elétrica até ao final do próximo ano”, refere a autarquia na nota de imprensa.
Segundo a CMA, o moliceiro 100% elétrico é um dos objetivos definidos no projeto Aveiro STEAM City, que visa criar uma cidade mais inteligente e amiga do ambiente, promovendo uma economia baseada no conhecimento e na sustentabilidade.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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