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A Kindology é um projeto que promove o acesso aos cuidados de saúde mental, com oferta de consultas de psicologia a quem não pode pagar.
Cada português ausenta-se do trabalho, em média, oito dias por ano, por questões relacionadas com a saúde mental. E mais: cada pessoa está, em média, 15,8 dias por ano no local de trabalho sem conseguir ser produtiva, por problemas relacionados com a saúde mental.
Foi com base nestes números que Joana Namorado e João Costa perceberam que tinham que fazer mais por quem precisa de se cuidar e não o faz por estigma ou por questões financeiras. “Queremos tornar este tema o mais normal e acessível quanto possível”, conta à Peggada João, CEO.
Foi assim que nasceu a Kindology, uma comunidade de psicólogos que funciona apenas online (para já), e com preços mais acessíveis do que os praticados habitualmente, e em que o modelo escolhido permite usar o dinheiro angariado de um lado para pagar as consultas a quem não tem possibilidade de o fazer.
Esta vontade de fazer mais não é de agora. No final de 2020, em plena pandemia, Joana e João criaram uma página de Instagram a que deram o nome de “Querido Pai Natal” e através da qual respondiam a cartas enviadas pelas pessoas a um suposto Pai Natal. “Percebemos que as pessoas se abriam mais facilmente neste modelo do que se fosse em frente ao psicólogo”, conta João. Ao mesmo tempo, serviu para perceber a necessidade de resposta que ainda não é suficiente. “Recebemos 900 cartas em três semanas. Na altura, deitávamos a nossa filha às 9h e ficávamos até às 3 da manhã a responder às cartas”, lembra.
Foi aí que criaram um primeiro esboço do que é hoje a Kindology, inicialmente com consultas de psicologia com valores entre os 0 e os 50€, para que cada um pagasse o que lhe fosse possível, No entanto, perceberam rapidamente que este modelo não seria sustentável para a empresa e reformularam a estrutura e a Kindology é hoje uma marca.
“Criamos a Kindology com a ideia de ser uma marca dedicada à saúde mental”, esclarece. É por isso que no site encontram dados sobre saúde mental, a possibilidade de marcar consultas, e também uma loja com merchandising, para levar a Kindology e a saúde mental à rua. São camisolas de vários modelos com mensagens como “Be kind to all kinds” ou “You matter no matter what”, para que todos possam levar a saúde mental ao peito. E por cada venda, 20% da faturação ajuda a financiar as consultas de quem não pode pagar.
Atualmente, a Kindology conta também com Susana Coerver no marketing e tem já 29 psicólogos na sua rede de profissionais.
Há sessões individuais e em grupo e é possível escolher o psicólogo pela sua área de especialidade.
O financiamento do projeto vem destas consultas individuais, da venda de merchandising, mas principalmente do trabalho que fazem junto de grandes empresas, cada vez mais atentas à importância dos cuidados de saúde mental dos seus trabalhadores.
“Sabemos que o SNS não dá resposta a todas as solicitações e queremos que essas empresas sejam as aliadas deste serviço público”, acrescenta João.
Com este sistema de circularidade, que sempre esteve na base da Kindology, a cada cinco consultas, uma é oferecida a quem não pode pagar. “Não queremos que a questão financeira seja um entrave a quem precisa de algo tão essencial e com tanto impacto”.
As consultas são, para já, online, mas João tem nos seus planos criar consultórios para consultas em todo o país — e, quem sabe, também no estrangeiro. “Queremos levar a Kindology a todo o lado”, conclui.
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