Os Açores superaram alguns critérios de referência exigidos para este reconhecimento, em segmentos como a emissão de gases com efeito de estufa, consumo de água potável, conservação do habitat e benefícios socioeconómicos.
Os Açores foram reconhecidos como Destino de Referência EarthCheck 2024 (EarthCheck Benchmarked Destination) pela sua política de sustentabilidade em vigor, segundo um conjunto de indicadores nas áreas conexas ao desenvolvimento sustentável a nível ambiental, sociocultural e económico.
A avaliação e distinção são da responsabilidade do EarthCheck, líder mundial em benchmarking científico, certificação e consultoria para viagens e turismo sustentáveis.
Segundo o relatório divulgado pela Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, o desempenho da região foi avaliado em 15 indicadores EarthCheck, encontrando-se no nível de referência ou acima.
Acima dos níveis de referência, os segmentos que levaram os Açores a serem reconhecidos como Destino de Referência EarthCheck 2024 incluem o consumo de água potável, resíduos enviados para aterro, percentagem de análise de águas conformes, conservação do habitat e benefícios socioeconómicos. Face a 2023, a região tem agora mais um indicador acima do nível de referência – a emissão de gases com efeito de estufa.
Nas melhores práticas, os Açores são distinguidos com “a percentagem de zonas verdes, a poupança de água e a segurança do destino”, lê-se na nota divulgada pelo executivo açoriano.
Para Berta Cabral, secretária regional do Turismo, estes resultados “demonstram, mais uma vez, uma evolução positiva, passando até a ter mais um indicador acima dos níveis de referência e mantendo os destaques nas melhores práticas. Este caminho de melhoria contínua é algo que nos orgulha e com o qual estamos muito comprometidos de forma convicta e determinada”, destaca em comunicado.
O EarthCheck é um órgão acreditado pela Global Sustainable Tourism Council cujo processo de certificação de sustentabilidade se baseia na ciência e centra nas pessoas. O objetivo é fornecer as ferramentas necessárias para medir o impacto e tomar decisões comerciais que poupam dinheiro, recursos e o planeta, sempre com base na premissa de melhoria contínua.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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