Moliceiros em Aveiro vão ser elétricos até ao final de 2025
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O Smart City Expo World Congress olhou para as opções de transporte em mais de 20 cidades europeias. Londres, Amesterdão, Viena, Berlim e Helsínquia são as que mais promovem o transporte sustentável.
Um novo estudo do Smart City Expo World Congress comparou as opções de transporte ecológicas em 24 cidades da Europa. Londres, Amesterdão, Viena, Berlim e Helsínquia são as cidades consideradas mais fáceis de viajar de forma sustentável.
As cidades foram classificadas de acordo com os seus sistemas de bicicletas partilhadas, ciclovias, tarifas de autocarro, número de autocarros elétricos e carros elétricos, estações de carregamento, níveis de poluição atmosférica e número de aeroportos.
Com um índice de 5,87 em dez, Londres destacou-se com cerca de 80.000 veículos elétricos, mais de 11.500 carregadores de veículos elétricos e uma rede de autocarros elétricos muito avançada, com quase 1400 autocarros atualmente em funcionamento. Até 2024, a cidade pretende fazer a transição para uma frota de autocarros com emissões totalmente nulas.
Graças a estas opções de mobilidade sustentável, Londres mantém um nível de poluição moderado de 8,40, apesar de ser uma das maiores cidades da Europa.
No entanto, a classificação de Londres ficou aquém do esperado devido ao seu número de aeroportos — seis, o maior número do top 5 —, à relativa falta de empresas de aluguer de bicicletas e às ciclovias bastante curtas.
A capital holandesa surge em segundo lugar, com uma pontuação de 5,71, em parte graças à sua cultura de ciclismo, que se traduz em 858 km de ciclovias e cinco opções de aluguer de bicicletas.
Amesterdão tem mais bicicletas do que carros nas suas estradas, sendo que uma parte notável destes são elétricos – cerca de 15.000. Estes veículos elétricos têm acesso a 13.549 estações de carregamento em toda a cidade.
3. Viena
A cidade de Viena conta com 1300 km de ciclovias, seis empresas de aluguer de bicicletas, uma rede abrangente de metro, elétricos e autocarros (sendo que 150 dos autocarros são elétricos) e apenas um aeroporto.
Na cidade existem 18 mil veículos elétricos, mas o número de estações de carregamento é relativamente baixo, com apenas 1.374 disponíveis.
Graças a estas infraestruturas, a capital da Áustria conquistou o terceiro lugar, com uma classificação de 5,70.
Berlim surge em quarto lugar (5,52 em dez) graças aos seus 30.000 veículos elétricos, 3.800 estações de carregamento, 1.000 km de rotas de ciclismo e seis opções de aluguer de bicicletas.
Os primeiros autocarros elétricos foram introduzidos na cidade alemã há quase uma década e, hoje, a cidade tem 230 destes veículos. Porém, a tarifa média é uma das mais elevadas entre os países estudados, com um custo de 3,20 euros.
Os habitantes de Helsínquia beneficiam do maior número de ciclovias de todas as cidades analisadas, com 1.301 km que atravessam parques, zonas industriais, ruas e até ilhas.
Além disso, Helsínquia tem mais de 25.000 carros elétricos, 146 estações de carregamento e 450 autocarros elétricos, o que contribui para uma taxa de poluição inferior a 5 – o nível de poluição atmosférica mais baixo de todas as cidades estudadas. Isto coloca a cidade na quinta posição do ranking, com uma pontuação de 5,36.
Todos os países europeus foram considerados, mas apenas os que tinham informações disponíveis para todas as métricas foram incluídos na lista final. Estas são as cidades que completam o ranking:
“Para atingir a neutralidade carbónica, as emissões de gases com efeito de estufa do setor dos transportes devem ser reduzidas em 90% até 2050. As cidades inteligentes desempenham um papel crucial na resposta a este desafio. A mobilidade sustentável é uma caraterística que define as cidades inteligentes, com o objetivo de criar ambientes mais saudáveis e sem poluição”, lê-se num comunicado.
“A União Europeia estabeleceu o objetivo de reduzir as emissões dos automóveis em 55% até 2030 e de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Para atingir este objetivo, a venda de novos automóveis a gasolina e a gasóleo será proibida a partir de 2035, tendo sido aprovadas medidas para facilitar a transição para os veículos elétricos (…). Apesar do crescimento das vendas de carros elétricos e dos esforços do governo para promover transportes ecológicos, inclusivos e partilhados, ainda estamos longe de atingir os objetivos necessários para enfrentar eficazmente a emergência climática”, conclui o estudo.
A investigação foi realizada antes do evento “Smart City Expo World Congress”, que irá reunir em Barcelona, entre os dias 5 e 7 de novembro, executivos da indústria, líderes governamentais, investigadores e empresários para fazer avançar as cidades para um futuro melhor, com base na inovação urbana.
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