Restaurantes e comércio pagarão apenas o lixo que fazem — e já em 2025
Os restaurantes, o comércio e os serviços vão passar a pagar pelo lixo que produzem e não o valor indexado à fatura da água. A
Evitando os aterros, este projeto aproveita os circuitos e equipamentos de recolha já existentes em Cascais para transformar os restos de comida em energia.
Cascais é o primeiro concelho do país a recolher biorresíduos em todo o seu território. A expansão daquilo que começou como um projeto piloto teve início em outubro de 2022 e terminou recentemente, com a cobertura de mais 30 ruas.
Nesta iniciativa, os resíduos orgânicos são recolhidos, separados e reaproveitados
para a produção de energia, com a participação de toda a comunidade local.
Os equipamentos necessários foram distribuídos à porta dos munícipes, nomeadamente um contentor de 7 litros e um rolo de sacos verdes (destinados à colocação das sobras de comida, alimentos degradados e restos de preparação de refeições), bem como informação sobre este tipo de resíduos.
As pessoas só precisam de fechar o saco e depositá-lo no contentor do lixo comum, sendo depois recolhido pelos habituais camiões da Cascais Ambiente (empresa responsável pela gestão de resíduos no concelho). Os sacos são levados para a Tratolixo onde, através de um leitor ótico, os biorresíduos são separados do lixo indiferenciado e reaproveitados para produção energética.
Nas áreas já abrangidas pelo projeto a taxa de reciclagem (incluindo papel, vidro,
plástico e resíduos orgânicos) aumentou de 12 para 40%. Isto demonstra que a separação de biorresíduos ajuda a comunidade local a estar mais consciente acerca dos resíduos que produz, adotando comportamentos mais ecológicos.
Comparado com outros sistemas de recolha, “a recolha em sacos óticos provou ser uma forma eficaz de separação e valorização dos restos de comida, com um baixo impacto financeiro nas operações de recolha”, já que utiliza os mesmos camiões, contentores e recursos humanos, afirma Luís Almeida Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, empresa responsável pela gestão de resíduos no concelho, em comunicado. Do ponto de vista ambiental, há também uma poupança, já que não há necessidades de lavagem nem emissão de gases de efeito estufa.
O sistema de recolha em sacos óticos está também a ser implementado pelos concelhos de Oeiras, Mafra e Sintra.
No futuro, a Cascais Ambiente quer juntar outros materiais, como têxteis e têxteis sanitários (fraldas, pensos higiénicos, tampões, entre outros).
Cascais antecipa assim a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, que entrará em vigor a partir de 31 de dezembro de 2023, a nível nacional. Estima-se que
mais de 30 mil toneladas de resíduos orgânicos serão recolhidas anualmente no
concelho, o equivalente a quase 9 GW de energia por ano. Além disso, a iniciativa integra uma estratégia de gestão dos resíduos urbanos em Cascais para alcançar uma reutilização e reciclagem de 60% em 2030.
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