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A Travessia do Sol é uma casa especial. Serve de alojamento, de espaço para retiros mas, e principalmente, de refúgio para quem quer ver como podemos construir e crescer ao ritmo da natureza. A Peggada foi até Ponte de Lima conhecer este espaço e conta-te tudo nesta reportagem.
Ralf é economista, Claude é osteopata. Ambos suíços. Ambos à procura de um refúgio para onde ir sempre que fosse preciso recarregar as energias. “Quando entramos nesta casa e vimos o caminho que levava até ao rio percebemos que não precisávamos de procurar mais”, conta Claude, ainda a viver a magia do local, a que agora chamam de Travessia do Sol. De imediato, ligaram à filha Deborah, já a viver em Portugal há vários anos, a contar que tinham descoberto aquela casa, naquela aldeia de Ponte de Lima, e que ela seria a casa da família. Deborah confiou e a ela foram confiadas as tarefas de a tornar um espaço conectado com a natureza.
Ainda na Suíça, Deborah ficou com vontade de explorar Portugal depois de ver o documentário “Estranha forma de vida”. Em 2019 e com 19 anos, aterra no Porto, passa pelo Algarve, mas foi no Alto Minho que encontrou o espaço onde quer ficar.
Sempre muito conectada com a natureza, encontrou na permacultura o sentido do seu trabalho — e da sua vida — e quis trazer o conceito para esta casa.
“A permacultura é feita em três bases”, explica. O primeiro é o cuidado das pessoas e isso acontece aqui na construção de uma casa confortável e sem comprometer o ecossistema onde se insere; o cuidado com a terra, que aí vai desde a forma como está feita a horta até ao respeito pela biodiversidade envolvente; e a partilha justa, ou seja, partilhar o lucro de forma justa com todos os que trabalham na casa e fazer do espaço também uma mostra do trabalho dos artesãos locais.
Deborah faz-nos uma visita guiada pela casa e os detalhes sustentáveis estão em cada esquina.
“Como recebemos muitos retiros, depois de cada um deles, fazemos questão de calcular as emissões de carbono das viagens e do trabalho desenvolvido e contribuímos para o projeto Reflorestar, que planta árvores que compensem essas emissões”, explica.
A água das chuvas é direcionada para a horta e armazenada para os banhos. Água essa que é aquecida através de painéis solares.
Existe uma piscina natural e tratada sem químicos, e um caminho que nos leva da casa até ao Rio Lima em poucos minutos e que Deborah e a família fizeram questão de alimentar com mais plantas que tinham na horta para aumentar a biodiversidade.
Mas há mais: a casa foi pintada com tintas naturais, usando pigmentos como, por exemplo, a curcuma.
Trabalham com produtores e trabalhadores locais, desde a vizinha que lhes fornece os ovos até ao jardineiro que garante a manutenção da horta — até porque é de lá que vem pelo menos 40% do que é usado na cozinha. No final, o que sobra do uso dos orgânicos vai para a compostagem.
A casa alberga até 14 pessoas, divididas por seis quartos, um deles com cozinha independente. Para todos, há uma sala e uma cozinha amplas, a ser usada por todos. É, por isso, ideal para grupos grandes e bastante procurada para retiros. Nesse caso, o alojamento faz o contacto direto com a equipa que pode tratar do catering e de tratamentos de relaxamento, por exemplo.
Em breve, a casa-mãe ganha uma aliada: a casa do lado passará a fazer parte da Travessia do Sol, para poderem trazer ainda mais gente a conhecer este cantinho onde tudo é pensado ao detalhe. Detalhes esses que se notam até no chá servido depois do passeio: feito com cascas de tangerina que estão em abundância e que a família seca para fazer infusões. Tudo armazenado ao lado da compota também ela feita de tangerina, também ela pensada de maneira a que nada seja desperdiçado.
Só falta um detalhe. Porquê Travessia do Sol? Deborah aponta para o céu e explica: “O sol nasce de um lado da casa e põe-se no outro e nós conseguimos acompanhar essa travessia”.

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