Será instalado um robô artificialmente inteligente na linha de rejeição de materiais finos, de maneira a evitar que os pequenos pedaços de plástico fujam ao processo de reciclagem.
A reciclagem de pequenos pedaços de plástico é difícil, uma vez que, quando soltos, podem escapar das máquinas que tratam os resíduos. Mas a Nestlé quer ultrapassar esta dificuldade, juntando inteligência artificial ao processo.
A Nestlé e o município espanhol de Valência estão a colaborar num projeto-piloto que usa inteligência artificial para aprimorar a recuperação e reciclagem de pequenas embalagens de plásticos, com o objetivo de testar soluções que facilitem a reciclagem de cápsulas, tampas e embalagens de iogurte.
Nos próximos meses, a implementação tecnológica terá lugar na fábrica de seleção e triagem de resíduos de embalagens da marca, em Picassent (Valência), ajudando a classificá-los para que possam ser “valorizados”. Segundo o comunicado de imprensa, “será instalado um robô artificialmente inteligente na linha de rejeição de materiais finos da fábrica, a fim de captar e extrair do fluxo de resíduos materiais pequenos materiais plásticos que podem ser utilizados para posterior reciclagem”.
Após a triagem, o processo segue uma lógica de economia circular, em que o material
recuperado é enviado para empresas de reciclagem para processamento. “O objectivo é obter um pellet que possa ser utilizado tanto como matéria-prima de segunda geração para a produção de novos objectos, como para obter novos plásticos reciclados exigidos pelo mercado”, lê-se no comunicado da marca.
Segundo Mireia Mollà, ministra regional da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Emergência Climática e Transição Ecológica, os benefícios do projeto são vários, incluindo a redução dos resíduos urbanos mistos, o aumento da separação e subsequente tratamento dos resíduos, e a promoção da educação ambiental.
A Câmara Municipal de Valência irá também gerir a incorporação no seu sistema de recolha dos produtos de pequena dimensão e materiais plásticos (destinados ao ecoponto amarelo), com o objectivo de aumentar a sua taxa de reciclabilidade, para promover uma gestão sustentável dos resíduos.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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