A associação GS1 Portugal disponibiliza à comunidade empresarial consultoria em standards e rastreabilidade, cálculo de emissões de gases de efeito de estufa ou realização de relatórios de sustentabilidade.
Para apoiar todas as pequenas e médias empresas com atividade na União Europeia, que terão de reportar o seu risco e impacto social, ambiental e de governança, a GS1 Portugal passa a oferecer um serviço de elaboração e preparação de auditoria do relatório de sustentabilidade.
E para a apresentação deste e de outros projetos, e aproveitando o Dia Nacional da Sustentabilidade, que se assinalou a 25 de setembro, a GS1 Portugal organizou um brunch durante o qual, além de boa comida, houve tempo para enfrentar o elefante na sala e lança o debate: “Será a atualidade uma síntese entre o compromisso dos indivíduos, a crescente prioridade dada pelas empresas à sustentabilidade e as iniciativas das autoridades para garantir a sustentabilidade, a nível global e prevenir o “green washing”?”
Mas, antes de mais, vamos explicar o que é a GS1: é a entidade responsável pela implementação de standards que leva à promoção de uma maior eficiência ao longo de toda a cadeia de valor. E o que quer isto dizer? Esta associação de direito privado, sem fins lucrativos, neutra e multissetorial, representa em Portugal há 37 anos, a utilização, entre outros standards, do código de barras. Se pensarmos bem, o código de barras é, em si, condição de sustentabilidade pela eficiência e rastreabilidade que permite. Estes códigos permitem recolher informações, assegurar a sua rastreabilidade, simplificar a gestão de stocks e otimizar as operações.
Com um discurso muito alinhado com as necessidades futuras do planeta, da sociedade e das empresas,
Marta Résio, Gestora de Comunicação, Artur Andrade, Community Engagement Director, e Gonçalo Dias, Gestor de Projetos, apresentaram as várias iniciativas que a GS1 disponibiliza para trabalhar o triângulo virtuoso das dimensões ambiental, social e de governança. O Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva de Alegações ambientais, o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis e, mais recentemente, a Diretiva de Relato Corporativo de Sustentabilidade (CSRD – Corporate Sustainability Reporting Directive) colocam às empresas desafios mais ambiciosos e é nesse cenário que a GS1 apresenta um portefólio de serviços de apoio às empresas na medição, redução e reporte do seu impacto no planeta e na sociedade.
Assim, alinhada na sua credibilidade e reputação, a GS1 Portugal disponibiliza à comunidade empresarial uma oferta integrada de serviços composta por consultoria em standards e rastreabilidade, cálculo de emissões de gases de efeito de estufa, programa Lean&Green de redução de emissões nas operações logísticas e de transportes e relatório de sustentabilidade. Em particular para as emissões inerentes às operações logísticas e de transportes, no programa Lean&Green, as empresas participantes propõem-se a uma redução inicial de 20% das suas emissões inerentes a este tipo de operações.
Esta meta de redução inicial é sucedida de metas de redução subsequentes, previamente definidas, revistas e validados por auditoras independentes, tendo como objetivo final a descarbonização, em linha com o previsto no Acordo de Paris e no Pacto Ecológico Europeu. Este programa já permitiu a redução de 2,5 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente.
João de Castro Guimarães, Diretor Executivo da GS1 Portugal explica que “a interoperabilidade dos sistemas de partilha de dados e a colaboração entre os vários interlocutores das cadeias de abastecimento são essenciais para tornar os negócios mais transparentes, eficientes e sustentáveis.”
Esta padronização vai aumentar a confiança nas divulgações empresariais sobre sustentabilidade. O International Sustainability Standards Board (ISSB) emitiu as suas duas primeiras normas — IFRS
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